Os preços das casas para arrendar no Algarve subiram 7,7% em dezembro de 2024 face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 14,3 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de dezembro do ano passado, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, os preços desceram 2,3%.
Segundo o idealista, no último ano, os preços na região subiram em Albufeira (13,9%), Faro (13,9%), Vila Real de Santo António (13,2%), Silves (10,3%), Olhão (2,7%), Portimão (2,7%) e Lagos (1,8%). Já em Loulé, os preços mantiveram-se estáveis em Lagos (0,3%). Por outro lado, os preços desceram em Lagoa (-6,9%).
O município mais caro para arrendar casa é Loulé (16,3 euros/m2), seguido por Albufeira (15 euros/m2), Tavira (14,6 euros/m2), Faro (14,1 euros/m2), Lagos (13,7 euros/m2), Portimão (12,9 euros/m2) e Silves (12,6 euros/m2). Em contrapartida, os mais económicos são Olhão (11,5 euros/m2), Vila Real de Santo António (11,7 euros/m2) e Lagoa (12,3 euros/m2).
A nível nacional, o preço da habitação subiu 4,7% em 2024, situando-se em 16,2 euros/m2.
Capitais de distrito onde o preço das casas para arrendar subiu
O preço das casas para arrendar subiu em 2024 em Faro (13,9%), Santarém (13,6%), Braga (13,3%), Viana do Castelo (12,6%), Setúbal (8,3%), Coimbra (7,2%), Funchal (5,2%), Castelo Branco (5%), Viseu (4,9%), Porto (4,7%) e Lisboa (4,1%). Já em Évora (0,4%), o valor do arrendamento estabilizou. Por outro lado, o preço das casas descera, em Aveiro (-1,6%) e Leiria (-1,4%), sendo as únicas capitais de distrito que viram os preços descerem, revela o idealista.
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,8 euros/m2. Porto (17,7 euros/m2) e Funchal (15,3 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (14,1 euros/m2), Setúbal (12,6 euros/m2), Évora (11,6 euros/m2), Coimbra (11,4 euros/m2), Aveiro (11,2 euros/m2), Braga (9,8 euros/m2), Viana do Castelo (8,5 euros/m2) e Santarém (8,4%). Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (7 euros/m2), Viseu (7,3 euros/m2) e Leiria (8 euros/m2).
Os distritos onde os preços desceram
Dos 18 distritos e ilhas analisadas, os preços nos últimos 12 meses apenas desceram em Viseu (-0,7%) e Castelo Branco (-2,8%). Por outro lado, os preços subiram em Vila Real (21,4%), Beja (12,5%), ilha da Madeira (12,2%), Portalegre (12%), Santarém (11,3%), Braga (10,9%), Faro (7,7%), Setúbal (7,2%), ilha de São Miguel (6,7%), Coimbra (6,3%), Évora (5,6%), Lisboa (4,5%), Porto (3,7%), Aveiro (3,5%), Leiria (3,4%) e Viana do Castelo (2,8%).
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (20 euros/m2), seguido pelo Porto (15,7 euros/m2), ilha da Madeira (15,2 euros/m2), Faro (14,3 euros/m2), Setúbal (13,4 euros/m2), Évora (10,9 euros/m2), Coimbra (10,4 euros/m2), Beja (10,2 euros/m2), ilha de São Miguel (9,7 euros/m2), Aveiro (9,6 euros/m2), Leiria (9,6 euros/m2), Braga (9,5 euros/m2), Viana do Castelo (8,4 euros/m2) e Santarém (8,2 euros/m2). Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,9 euros/m2), Castelo Branco (7,3 euros/m2), Viseu (7,3 euros/m2) e Vila Real (7,5 euros/m2).
Regiões que lideram as subidas de preços de arrendamento
Em 2024, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma da Madeira (11,1%), seguida pelo Alentejo (8,6%), Algarve (7,7%), Área Metropolitana de Lisboa (5%), Centro (4,4%), Norte (4,2%) e Região Autónoma dos Açores (2,9%).
A Grande Lisboa, com 19,3 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pela Região Autónoma da Madeira (15,1 euros/m2), Norte (14,3 euros/m2) e Algarve (14,3 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (9,2 euros/m2), Centro (9,4 euros/m2) e o Alentejo (10,5 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
O idealista inclui ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descarta todos os anúncios que se encontram na sua base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo encontra-se disponível aqui.
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