O guarda prisional envolvido no acidente que causou a morte da cantora Claudisabel a 19 de dezembro de 2022, em Alcácer do Sal, foi esta segunda-feira condenado a três anos de prisão com pena suspensa.
A juíza considerou que a ameaça de prisão é suficiente e evitará futuras infrações. O homem está também proibido de conduzir durante um ano, avança o jornal Correio da Manhã.
De acordo com a decisão do tribunal, o arguido, que apresentava uma taxa de alcoolemia próxima de 2 g/l no momento do acidente, agiu com negligência grosseira. A juíza considerou que esta negligência resultou de uma conduta irresponsável que culminou na perda de uma vida.
O Tribunal de Grândola validou todos os factos constantes na acusação, condenando a seguradora ao pagamento de uma indemnização de 150 mil euros, absolvendo o arguido desta responsabilidade.
Nas alegações finais, o Ministério Público já havia defendido a aplicação de uma pena suspensa ao arguido.
Claudisabel iniciou a sua carreira musical nos anos 90
Claudisabel, cujo nome completo era Claudisabel Figueira Ferreira Vieira, nasceu em Faro e iniciou a sua carreira musical nos anos 90. Ficou conhecida por temas como “Não Vou Voltar a Chorar”, “Foi Por Amor” e “Preciso de um Herói”, conquistando um lugar de destaque na música ligeira portuguesa.
Ao longo da sua carreira, lançou vários álbuns e participou em programas de televisão, reforçando o seu carisma junto do público.
A sua morte causou grande comoção no país, com inúmeras homenagens de fãs, amigos e figuras públicas. Claudisabel era considerada uma artista próxima do público e uma defensora apaixonada da música nacional.
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