O preconceito com as tatuagens vem de trás, mas os tempos agora são outros e há uma maior flexibilidade por parte das empresas na hora de recrutar novos trabalhadores. Ainda assim, há empresas onde continuam a existir algumas restrições ao nível das tatuagens, muitas vezes não por causa da organização em si, mas pelos preconceitos do seu público alvo.
Apesar de haver uma maior abertura em relação às tatuagens por parte das empresas, o Ekonomista refere que ainda há locais de trabalho onde estas podem não ser bem recebidas, nomeadamente em hospitais e consultórios médicos, escritórios de advocacia, instituições financeiras e bancos, assim como em hotéis e até no governo.
A TAP não aceita assistentes de bordo com tatuagens visíveis
A companhia aérea nacional, TAP Air Portugal, continua a não admitir candidatos a assistente de bordo que tenham tatuagens visíveis. Em janeiro de 2023, a companhia de bandeira abriu um processo de recrutamento de assistentes de bordo e, para além das competências académicas, exigia que os candidatos tivessem entre 1,60 e 1,90 metros de altura, “uma apresentação adequada e cuidada” e “ausência de tatuagens e piercings em zonas visíveis”.
Ao contrário da TAP, a polícia já permite tatuagens visíveis
A GNR e a PSP são a prova de que os valores da atualidade já são diferentes. No entanto, só em setembro de 2020 é que ambas as forças de segurança passaram a permitir que os candidatos à GNR e PSP tivessem tatuagens visíveis.
De qualquer forma, ainda existem algumas restrições. Não são permitidas tatuagens nas mãos, pescoço e cabeça; nos braços só podem estar acima do cotovelo e nas pernas têm de estar pelo menos 10 centímetros acima da linha do tornozelo. Para além disso, a GNR e PSP não permitem que estas estejam relacionadas com movimentos políticos ou que incentivem o ódio e a violência.
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