A utilização de radares de velocidade é uma das maneiras mais eficazes de monitorizar a velocidade excessiva dos veículos. Para essa finalidade, existem diversos tipos de radares. Desde sexta-feira que são mais 37 aparelhos a nível nacional para controlar a velocidade, dois deles estão instalados no Algarve. Um em Faro na EN125-10 e outro em Albufeira na A2. Há, no entanto, um radar que já estava operacional na EN 125, em Faro, que foi apontado como um dos cinco em que há mais infrações a nível nacional.
Este radar situa-se em Faro, no km 102 da EN125 no sentido Oeste-Este, e faz parte dos cinco radares que mais infrações registaram em Portugal, segundo a Autoridade Nacional Segurança Rodoviária (ANSR). Os outros quatros são: o radar da A1, ao 188,6 km em Coimbra, sentido Sul-Norte; o radar da A4, ao 0,1 km em Matosinhos, sentido Este-Oeste; o radar da A29, ao 40,9 km em Vila Nova de Gaia, sentido Sul-Norte e o radar da A23, ao 18,6 km em Vila Nova da Barquinha, sentido Este-Oeste.
A ANSR refere que estes cinco radares correspondiam a “cerca de um terço do total das infrações registadas no sistema SINCRO”, antes da implementação dos novos radares nesta sexta-feira.
Do total dos 37 novos radares implementados esta sexta-feira, 12 serão para medir a velocidade média, ou seja, aqueles aparelhos que medem a velocidade instantânea e que calculam a média de velocidade entre dois pontos ao longo da estrada. Nenhum radar deste tipo está instalado para já no Algarve.
Os radares de velocidade média terão, nas estradas portuguesas, uma sinalética própria: o sinal de trânsito H42.
“Além destes 37 novos radares, está prevista a entrada em funcionamento de mais 25 equipamentos, em data a anunciar, totalizando 62 novos locais de controlo de velocidade. Um número que se traduz na duplicação da capacidade atual do SINCRO, o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade”, informa o Governo no seu site.
Todos os indicadores relativos à sinistralidade rodoviária baixaram, entre 2016 e 2023, nos 61 locais com controlos de velocidade instalados. Em comparação com igual período, anterior ao funcionamento deste sistema, houve menos 36% de acidentes com vítimas, menos 74% de vítimas mortais, menos 44% de feridos graves e menos 36% de feridos leves nestes locais.
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