O mês de setembro está a terminar e muitas praias do Algarve veem os nadadores-salvadores pisar pela última vez o areal, esta segunda-feira. O fim da época balnear pede um balanço e a Autoridade Marítima Nacional (AMN) volta a dar destaque àquela que é uma das zonas não vigiadas mais perigosas do Algarve e cuja utilização continua desaconselhada.
Avança o Sul Informação que durante esta época balnear foram registados 53 resgates na zona lagunar da Ria Formosa, situada entre a localidade de Cacela Velha e a Barra de Cacela Velha, na sequência das travessias de turistas para a zona da costa e com a prática balnear na zona da Barra de Cacela Velha.
A Autoridade Marítima Nacional informou que o edital que proíbe a passagem a pé na zona da Barra de Cacela Velha foi promulgado pelas Capitanias do Porto de Tavira e de Vila Real de Santo António. O objetivo é que as pessoas deixem de aceder a esta zona não vigiada em Cacela Velha.
É que para aceder à linha de costa é necessário atravessar um troço da Ria Formosa que na maré baixa fica maioritariamente a seco, contudo, na preia-mar, e sobretudo em dias de marés-vivas, surgem zonas de fortes correntes, tornando as travessias perigosas.
Se antigamente os barcos que asseguravam a ligação à Praia da Fábrica também levavam os turistas até à zona não vigiada de Cacela Velha, hoje os barcos estão proibidos de transportar passageiros para esta última. Assim sendo, a alternativa passa por frequentar a Praia da Fábrica. Os barcos que fazem a ligação à Praia da Fábrica apenas estão em funcionamento até ao final do mês de outubro.
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