A rajada de vento mais intensa registada esta quarta-feira, dia 19 de março, em Portugal continental, atingiu os 158,8 km/h, pela depressão Martinho. O valor foi medido na estação meteorológica da Fóia, no Algarve, pertencente à rede oficial do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Este registo destaca-se entre várias medições elevadas causadas pela depressão Martinho, que tem afetado o território nacional com forte vento, chuva e agitação marítima.
Outros registos
Além da Fóia, outras oito estações meteorológicas do IPMA, distribuídas pelo território continental português, registaram rajadas superiores ou próximas dos 100 km/h.
Três destas estações superaram mesmo os 120 km/h. Estes valores foram registados nos anemómetros colocados a 10 metros de altura ao solo, de acordo com as normas técnicas seguidas pelo IPMA para a medição das rajadas máximas instantâneas.
Rajadas históricas
Segundo dados do Instituto, a rajada mais forte registada até hoje em Portugal continental foi de 176,4 km/h, ocorrida durante a passagem da tempestade Leslie em outubro de 2018, na Figueira da Foz.
A comparação com este valor histórico coloca em perspetiva a dimensão do fenómeno meteorológico atual.
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Portugal encontra-se ainda sob a influência da depressão Martinho, responsável pela emissão de vários avisos meteorológicos de nível amarelo e laranja.
Estes avisos, emitidos pelo IPMA, referem-se principalmente ao vento forte, precipitação intensa e agitação marítima, tendo as condições mais críticas ocorrido durante a madrugada desta quinta-feira, dia 20 de março.
Até ao momento, as autoridades ainda não divulgaram um balanço oficial dos danos causados pelo mau tempo nem detalhes adicionais sobre a intensidade máxima atingida pelas rajadas em locais específicos.
Conclusão
O acompanhamento por parte das entidades competentes permanece ativo, sendo esperado que novas atualizações sejam fornecidas brevemente.
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