A Folha de Medronho, associação de Artes Performativas com sede em Loulé, anuciou as atividades que vai desenvolver entre setembro a dezembro.
“No ano em que em Portugal se celebram 50 anos da Revolução dos Cravos, Liberdade continua a ser, para nós, a mais poderosa das palavras? A par, de paz, pão, habitação, saúde, educação… e justiça? E, à rdcola global, não será verdade que há urgências que perduram?”, questiona a Folha de Medonho.
“A nossa contribuição, como habitualmente, é colocar questões, inquietar, nunca dar respostas. A cada um o seu pensamento”, afirma a associação.
Da programação artística da Folha de Medronho fazem parte os ensaios e estreia de “Plástico poder”, projeto Criação_Teatro 2024, os preparativos e lançamento do livro “Plástico Poder” – notas de uma criação, assim como a quinta edição das “edições da folha”, o concerto / música com “Regularmente Irregular”, o primeiro disco em nome próprio de André Murraças, as conversas à volta dos livros com Traz Outro Livro Também, as Curtas CineFolha, entre outros eventos.
André Murraças | “Regularmente Irregular” | Concerto
20 outubro | No Auditório do Solar da Música Nova | às 17:00
Em outubro, a Folha de Medronho conta com a presença do saxofonista André Murraças e o seu álbum de estreia “Regularmente Irregular”, que reúne um conjunto de composições originais em nome próprio.
No concerto de 20 de outubro no Auditório do Solar da Música Nova, André Murraças faz-se acompanhar por João Carreiro na guitarra, Francisco Brito no contrabaixo, e Luís Candeias na bateria.
Nos últimos anos, André Murraças tem colaborado com diferentes projetos, participando em concertos nos principais festivais, clubes nacionais e internacionais, com alguns dos nomes mais relevantes do panorama musical.
A formação deste quarteto, com João Carreiro (guitarra), Francisco Brito (contrabaixo) e Luís Candeias (bateria), surge da necessidade de se expressar também como compositor, partilhando a sua música com o público e com músicos que admira.
Ficha do Espetáculo:
André Murraças: saxofone e composição
João Carreiro: guitarra;
Francisco Brito: contrabaixo;
Luís Candeias: bateria.
“Plástico Poder” Projecto Criação Teatro 2024 | Produção Folha de Medronho
30 outubro:
14:30 | Sessão Escolas | Cineteatro Louletano
18:00 | Lançamento Livro – “Plástico poder” – notas de uma criação, pelas edições da folha | Cineteatro Louletano
31 outubro – 21:00 | Estreia – Público Geral | Cineteatro Louletano
“Ao contrário da máquina trabalhadora, com diversas partes que simultaneamente fazem algo maior funcionar, nós, que nos denominamos sociedade, cada vez mais nos dividimos em fragmentos individualizados de forma a competir em todos os aspectos”, afirma Felipe Martinez.
Para o autor e encenador, “o actual modelo capitalista que predomina na quase totalidade de comunidades que se auto declaram modernas, é um sistema que cria competidores desde a infância. A partir dos primeiros anos escolares, já somos estimulados a ser ‘o melhor’, em busca de um sucesso que, na prática, é inalcançável para a esmagadora maioria de cidadãos e cidadãs. Dessa forma, moldamos gerações que são engolidas por ferozes ‘mercados’…”.
Ficha Artística:
Autor e encenador – Felipe Martinez
Consultor artístico – João de Mello Alvim
Direcção de produção – Alexandra Diogo
Assistente de produção – Egas Simão
Actriz – Sara Vicente
Actriz – Catarina Estácio
Design gráfico – Ana Rodrigues
Figurinos – Felipe Martinez, Alexandra Diogo, Sara Vicente
Cenário – Felipe Martinez, Alexandra Diogo
Ambiente sonoro – Felipe Martinez e André Galarça
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