No Dia Mundial da Água, uma data que desafia a refletir sobre a importância deste recurso essencial, decorreu a cerimónia de apresentação dos trabalhos e entrega de prémios da 3.ª Edição do Projeto “A Água e o Mar para Mim”. Com 42 obras de arte em exposição, criadas por artistas especiais, este projeto tem vindo a reforçar a sua missão de dar voz a quem tantas vezes não a tem, promovendo a criatividade, a inclusão e a sustentabilidade.
A cerimónia, apresentada por Teresa Fernandes, coordenadora do projeto e responsável pela Área de Comunicação e Educação Ambiental da Águas do Algarve, contou com a presença da presidente da empresa, Isabel Soares, do administrador Silvério Guerreiro, do presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, do diretor regional da APA, Pedro Coelho, da Vice-Reitora da Universidade do Algarve, Alexandra Teodósio, da responsável pela Fundação Pedro Ruivo, Olga Cruz, entre outras personalidades da região.

“Este projeto é muito mais do que uma exposição de arte. É um espaço de partilha, de inclusão e de inspiração. Cada participante trouxe uma visão única, mostrando-nos que a arte não tem barreiras e que a água, esse bem tão precioso, pode ser representada de formas infinitas. Sentimos uma enorme responsabilidade e privilégio por dar continuidade a esta iniciativa”, afirmou Teresa Fernandes.
A exposição das 42 obras destacou o talento e a sensibilidade dos participantes, para quem a água e o mar assumem significados profundos e únicos.

O evento distinguiu quatro vencedores, que receberam um aquário como prémio, e atribuiu quatro menções honrosas, reconhecendo a qualidade e expressividade das suas criações.
Os vencedores foram a ASMAL – Associação de Saúde Mental do Algarve, a NECI – Núcleo Especializado para o Cidadão Incluso, a APPC – Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Faro e a UNIR – Associação dos Doentes Mentais, Famílias e Amigos do Algarve.
Além dos premiados, foram também atribuídas menções honrosas à CRACEP – Cooperativa de Reeducação e Apoio ao Cidadão Excecional de Portimão, à Santa Casa da Misericórdia de Silves, à Associação Contacto de Tavira e à Associação Nossa Senhora dos Navegantes – Ilha da Culatra.
Este reconhecimento sublinha a importância da arte como meio de inclusão e expressão, dando voz a diferentes realidades e promovendo uma reflexão profunda sobre a ligação entre o ser humano e o meio aquático.

A cerimónia foi um momento de grande emoção, destacando não apenas a qualidade artística dos trabalhos apresentados, mas também o valor da arte como ferramenta de inclusão e sensibilização ambiental. O evento abriu com a atuação do Grupo de Artistas/Ginastas da NECI, que apresentou um esquema de dança criativa e ginástica intitulado “Coração de Pedra”. Para encerrar, o público assistiu à atuação do Cancioneiro do Grupo Folclórico de Faro, celebrando a diversidade cultural e artística do Algarve.
“Ver a dedicação, a criatividade e a emoção nestas obras é um verdadeiro privilégio. Estes artistas especiais ensinam-nos que a arte é uma linguagem universal e que a água é um elo comum entre todos nós. Este projeto já deixou uma marca na região, e é com grande entusiasmo que olhamos para as próximas edições, com a certeza de que continuará a crescer e a inspirar”, afirmou Isabel Soares, presidente do Conselho de Administração da Águas do Algarve.
Obras podem ser apreciadas na Fundação Pedro Ruivo até 28 de maio
As obras ficarão expostas na Fundação Pedro Ruivo até 28 de maio, seguindo-se um percurso itinerante pelo Algarve, levando a sua mensagem de arte, inclusão e sustentabilidade a um público ainda mais vasto.
Desde a sua criação, o projeto “A Água e o Mar para Mim” tem registado um crescimento notável, consolidando-se como um marco na promoção da arte inclusiva na região algarvia. Já está em preparação a 4.ª edição, que promete ser ainda mais ambiciosa e inspiradora.

A Águas do Algarve deixa um convite a todos: “A visita à exposição é uma experiência imperdível. Mais do que uma mostra de talento, esta é uma homenagem à resiliência, à criatividade e à importância de cuidarmos do nosso bem mais precioso: a água”.
“Que estas obras continuem a navegar e a tocar corações, levando consigo a força da inclusão, o poder da arte e a urgência de proteger o nosso planeta azul”, concluiu Teresa Fernandes, porta-voz da Águas do Algarve.
A 3.ª edição contou com a participação de 31 entidades, sendo praticamente todas da região algarvia, além de uma de Montemor e outra de Odemira.
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