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Sociedade

Zelensky admite deixar cair adesão à NATO para discutir estatuto da Crimeia, Donetsk e Luhansk [vídeo]

Presidente da Ucrânia assume que a NATO não lhe abre a porta e pede a Putin que debata abertamente sobre os territórios separatistas e anexados.

16:23 8 Março, 2022 16:24 8 Março, 2022 | Expresso
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O Presidente da Ucrânia deu o maior sinal desde o início da guerra de que está disposto a fazer cedências à Rússia. Volodimir Zelensly declarou-se “arrefecido” quanto à adesão do seu país à NATO e afirmou que aceita discutir alterações ao estatuto da Crimeia e das autoproclamadas “repúblicas populares” de Donetsk e Luhansk. “Podemos debater e chegar a um compromisso”, afirmou em entrevista ao canal americano ABC, segunda-feira à noite.

A Rússia exigiu, para pôr fim à invasão, garantias de que a Ucrânia não fará parte da NATO e a aceitação de que a Crimeia é russa e Donetsk e Luhansk independentes. O chefe de Estado ucraniano assegurou ter compreendido há muito tempo “que a NATO não está preparada para aceitar a Ucrânia”, pois “tem medo de controvérsia e confrontação com a Rússia”. Posto isto, garante, Kiev não irá “suplicar de joelhos” a adesão à Aliança Atlântica.

Zelensky crê, ainda assim, que o Ocidente devia apoiar mais a Ucrânia, nem que seja por interesse próprio. “Se hoje for aqui, amanhã é na Lituânia, depois na Polónia e na Alemanha”, alertou. “Se nós cairmos, vocês também caem. Os ucranianos estão a defender os valores partilhados por todos os povos modernos.”

No tocante à península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e aos territórios separatistas do leste da Ucrânia, o político distingue negociação de capitulação. “Não estamos dispostos a ultimatos”, frisa. Exige “garantias de segurança” e quer saber como viverão “as pessoas desses territórios que querem fazer parte da Ucrânia”. Zelensky sublinha que Donetsk e Luhansk, a quem chama “pseudo-repúblicas”, não são reconhecidos por nenhum estado além da Rússia.

Putin na “bolha informativa sem oxigénio”

Para que alguma coisa avance na frente diplomática, diz o líder ucraniano, convém que “o Presidente Putin comece a dialogar, em vez de viver numa bolha informativa sem oxigénio”. Parece-lhe que o Presidente russo recebe informação “pouco realista”, mas apela à sua ajuda: “Putin é capaz de parar a guerra que começou, mesmo que pense que não foi ele que começou”.

Zelensky acusa o homólogo russo de estar a “destruir uma nação” e evoca o precedente histórico. “Isto começou muitas vezes e acabou muito mal. Houve países que começaram limpezas no mundo e outros que lamentaram não ter intervindo antes para proteger nações”, afirmou, comparando diretamente a agressão russa ao que fez a Alemanha nazi nos anos 40. Assegurando que o que o Kremlin vende como “desnazificação” é, afinal “puro nazismo”, confessa: “Estou em choque, não sabia que era possível acontecer hoje”.

“O nosso povo é o exército da Europa”, afirmou Zelensky. Embora reconheça que “por cada soldado ucraniano há 10 soldados russos e por cada tanque ucraniano há 50 tanques russos”, promete que o seu povo “resistirá aos russos toda a vida” e elogia a coragem da “população civil, que não tem metralhadoras”.

“A Europa pode desaparecer”

Insiste na necessidade de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia. “Estão a bombardear-nos, mandam mísseis, helicópteros e caças”, conta. Se a NATO rejeita o pedido por não querer abater aviões russos, Zelensky retorque que assim são alvejados hospitais, clínicas pediátricas, escolas, infantários e universidades, ou até centrais nucleares, pelo que “a Europa pode desaparecer”.

Para o ucraniano, o mundo pode ter “várias nacionalidades” sem deixar de ser “uma nação, a nação humana de pessoas”. E quando “direitos e liberdades são espezinhados”, o mundo tem de agir. “Se não, somos nós primeiro e vocês depois. Quanto mais a besta come, mais quer.”

À falta de intervenção da Aliança Atlântica, propõe forças de manutenção da paz da ONU, técnicos e profissionais. Garante, porém, que “a questão não foi tratada” no diálogo que mantém com os aliados ocidentais.

Zelensky acredita que Joe Biden “pode fazer mais”, mas dispensa ofertas para sair do país. “Sou Presidente eleito”. E se assume que gostaria “de um final feliz à Hollywood”, está para o que der e vier. No final da entrevista, passando da língua ucraniana ao inglês, pede aos americanos que “sintam e percebam o que a liberdade significa” para o seu povo. “Não estamos longe. Apoiem-nos não só com palavras, mas com atos concretos e diretos. Juntos, é claro que ganharemos.”

  • Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL

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