Nadador-salvador coordenador no Algarve
[email protected]
Hoje, a crónica vigésima é dedicada ao balanço da época balnear de 2017, que para alguns ainda continua até ao final do mês de Outubro, e, aos agradecimentos de quem esteve envolvido neste projecto “Verão com Melão”
Começamos então, pelo balanço da época balnear de 2017.
Após cinco meses de época balnear, podemos concluir que:
– Segundo o observatório do afogamento existiram, a nível nacional, 57 mortes por afogamento durante o período de 1 de Maio a 14 de Setembro de 2017, informação actualizada em 14 de Setembro de 2017;
– Verificou-se, claramente, não existirem nadadores-salvadores disponíveis em número suficiente para colmatar as necessidades da presente época balnear;
– A legislação produzida não se enquadra com a realidade actual do nosso país;
– O período de trabalho de um nadador-salvador é desadequado e extremamente violento;
– Verificou-se um ano atípico com a falta de nadadores-salvadores e com um número crescente de concessões a concurso.
– Todas as entidades envolventes estiveram no seu melhor.
Apesar destas dificuldades identificadas, temos que enaltecer e agradecer os guardiões que estiveram estes meses todos presentes na praia, e aos intervenientes envolvidos que trabalharam em coordenação para que o banhista vá à praia e se sinta em segurança.
Aproveito esta última crónica para agradecer ao Jornal Postal do Algarve pela colaboração conjunta. Agradeço a todas as pessoas que me apoiaram na elaboração destas crónicas, principalmente, à Joana Martins e aos nadadores-salvadores pelos seus contributos.
Obrigado também aos leitores, aos feedbacks que me deram, dando-me alento para escrever os artigos com entusiasmo.
Despeço-me com desejos de que o leitor, hoje, seja uma pessoa mais responsável, mais informada e consciente na utilização de espaços aquáticos em segurança.
Por fim, dão-se por encerradas as crónicas do “Verão com Melão”.