No final do mês, os relógios serão adiantados 60 minutos, dando início ao horário de verão. No domingo, 31 de março, dia de Páscoa, quando forem uma da manhã em Portugal continental e na Madeira, os ponteiros avançam para as duas da manhã. Nos Açores, a mudança ocorre à meia-noite, uma hora antes.
Esta alteração significa que os dias começarão a prolongar-se, com o sol a pôr-se mais tarde e as horas de luz a aumentar. No entanto, há uma pequena desvantagem: esta mudança “rouba-nos” 60 preciosos minutos de sono.
O horário de verão manter-se-á até 27 de outubro, quando ocorrerá a transição de volta para o horário de inverno, como nos conta a Nit.
A origem desta prática remonta há mais de 100 anos. O construtor britânico William Willett propôs a ideia em 1907, com o objetivo de poupar energia. A prática foi adotada pela primeira vez pela Alemanha em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, e mais tarde seguida por outros países europeus e pelos Estados Unidos.
Atualmente, na União Europeia, existem três fusos horários: Europa Ocidental, Europa Central e Europa Oriental. No entanto, persiste um debate sobre a posição da Espanha, que não regressou ao fuso horário original após a Segunda Guerra Mundial.
A discussão sobre o fim da mudança horária começou no Parlamento Europeu em 2018. Países como Rússia, Turquia e Islândia já aboliram esta prática. Em Portugal, a mudança de hora foi adotada pela primeira vez em 1916, durante a guerra, com o intuito de poupar energia para o esforço de guerra.
Os argumentos a favor e contra a mudança horária são variados, desde a poupança de energia até aos potenciais efeitos na saúde e no sistema imunológico. Argumentos recentes defendem o horário de verão permanente, destacando os benefícios de mais luz ao fim do dia para atividades ao ar livre e para o comércio.
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