A serra de Monchique foi fustigada pelos fogos, em 2018, que destruíram cerca de 27.000 hectares de floresta.
Desse verão restam cerca de 35.000 toneladas de madeira ardida, que lá continuam. A madeira representa um risco elevado de incêndio, sobretudo agora, com o pico do verão a aproximar-se.
Sem a opção de enviarem a madeira para a fábrica no Atentejo, a solução encontrada pelos madeireiros, e que deverá ganhar forma para a semana, é escoar a lenha para uma fábrica no país vizinho.
O custo acrescido será de nove euros por cada tonelada. Contas feitas são 315 mil euros a mais. Valor que vai ser assegurado pela autarquia dada a ausência de resposta do Ministério do Ambiente à carta que o presidente da Câmara de Monchique enviou a 16 de abril.
Questionado pela SIC, o Ministério diz que em breve deverá reunir com autarca e que a Direção-Geral do Território e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas têm acompanhado de perto a situação do município.
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