Meses após as Comemorações do 50 Anos do 25 de Abril e com o Tempo quase a chegar ao Advento publicar um Poema de Homenagem aos Heróis da Revolução dos Cravos soa um pouco estranho. Porém – na História da Humanidade existem acontecimentos que brilham como Chamas de Tochas ao Vento. Por vezes nem no meio de Tempestades os Obstáculos da Vida as conseguem apagar. Seu brilho de Coragem, Fé e Esperança sobrevive ao Mal de Tempos difíceis. Apesar de existir Data certa para comemorar o festivo Dia apresentam Valores que se designam como intemporais, que valem o Ano inteiro para toda a Vida. A Revolução dos Cravos foi um acontecimento como não existe outro igual. As Fotografias dos Soldados segurando Espingardas enfeitadas com Cravos percorreram o Mundo.
Divina Flor, que simboliza o sofrimento de Jesus Cristo transformou-se em Símbolo de Paz e da conquistada Liberdade. Passado 50 anos os defendidos Valores da Humanidade continuam atuais e valiosos. Por conseguinte a brilhante Chama da Tocha da Revolução dos Cravos, que os Capitães de Abril ofereceram a Portugal será sempre uma eterna e memorável Recordação da História de Mundo.
…. e o Revolucionário Cravinho Encarnado?
Apresenta Histórica Faceta e a pergunta:
Destino, Coincindência ou Poesia da História?
Contemplando o Mundo o Cravo Encarnado da Liberdade é também uma Mensagem de Natal, porque simboliza Paz e Esperança.
A conjunção entre Cravo e Natal resulta do facto, que o Cravo também é interpretado como Espelho do sofrimento de Cristo. Não esquecendo célebres Quadros que retratam a Mãe de Deus a segurar a exclusiva Flor:
“A Virgem do Cravo” de Leonardo da Vinci e
“A Madonna do Cravo” de Albrecht Dürer.
A célebre canção tradicional de Natal revela a aliança entre o Divino e Histórico Cravo:
“Filho duma Rosa, dum Cravo nascido”.
Divino Cravo Encarnado que deu o Nome à Revolução do 25 de Abril. Somente Deus conhece a resposta para a pergunta acima realçada. Natalícia Luz de elevado Valor para a Humanidade: Fé & Esperança, Coragem & Vida, que oferecem uma inesquecível Histórica e Natalícia Recordação.
Rosa & Cravo – Divindade e História
Cravo Encarnado da Revolução.
Oferecer para Histórica Recordação.
Destino ou Coincidência?
Poesia da História a Regência?
Cravo –
Flor da Divindade.
A marivilhar a Humanidade.
A Resposta somente Deus Senhor conhece.
O Enigma a Vida enaltece.
“Filho duma Rosa, dum Cravo nascido”
Célebre Canção Tradicional.
Rosa e Cravo ofercer no Natal.
Divino Cravo de Jesus
Que salvou com a Luz.
Na Mundo Flor da Vitória –
Rosa de Nossa Senhora reza Glória.
Na Vida –
Jamais perder a Coragem.
Fé e Esperança a Mensagem.
Rosa e Cravo na História a brilhar.
Com uma Prece o Presépio adornar.
Revolucionário Cravinho de Natal
1974 – em Portugal
Solene Natal é Poesia –
Oração com Melodia:
Peregrinei do Minho aos Açores.
Também fui à Ilha das Flores.
A Ditadura acabou.
A Liberdade se conquistou.
Uma Ramo de Cravos floriu.
A luminosa Árvore luziu.
Noite de Natal bater de meu Coração:
Cumprir Promessa com Dedicação.
Cada Cravo com um Laço Encarnado enfeitei.
Em cada Árvore de Natal a Recordação deixei.
Deus Senhor ouve minha Prece.
Saudade de uma Nova Era oferece. Ilumina o Natalício Caminho.
Um Cravo ofereço a Deus Menino.
No Presépio luminoso Berço.
Com Esperança rezo o Terço.
Aos Capitães de Abril agradecer.
Coragem –
Não deixou a Revolução se render.
Saudade escreveu seu Fado.
A Vida ofereceu Cravo Encarnado.
Na Árvore de Natal Flor da Revolução.
Liberdade –
Ouve o bater de meu Coração.
25 de Abril canta seu Fado:
História do Cravinho Encarnado.
Na escura Noite da Ditadura.
A Coragem começou uma Aventura.
Cavaleiros, Heróis e Guardiães –
Espingarda com Cravo –
para sempre Nossos Capitães.
- Por Isalita Pereira, historiadora e secreta poeta