A proposta Jardins Alimentares do Orçamento Participativo Tavira 2020/21 foi eleita com 148 votos, há verba disponível para a sua concretização, e já se realizou a primeira reunião com a autarquia para avançar.
O projeto, proposto pelo movimento Cidadãos pelo CEA Tavira – Centro de Experimentação Agrária de Tavira, insere-se na motivação de transformar “Tavira e as localidades do concelho num jardim alimentar, oferecendo uma paisagem mediterrânica, dando relevo e importância a uma alimentação saudável, promovendo a melhoria da qualidade de vida na defesa da nossa forma de viver, dando prova da união que o amanhã nos exige”.
Quem quiser propor espaços para implementar uma dinâmica de jardins alimentares, pode enviar mapeamento de fotografias, coordenadas gps, dinâmicas a aplicar (hortícolas, árvores de fruto ou compostoras, entre outros) e contacto dos cuidadores para o email [email protected].
Até dia 29 de julho a entidade promotora quer entregar à comissão do OP Tavira todas as sinalizações e propostas de espaços.
Mais informações disponíveis no Facebook Jardins Alimentares.
Sobre os jardins alimentares
Este protejo tem como grande objetivo tornar Tavira o primeiro concelho de jardins alimentares no Algarve, promovendo a segurança alimentar e o consumo adequado de alimentos, junto da comunidade.
O espaço público vai ser transformado num espaço interpretativo e com utilidade alimentar, replicando acervo vegetal da coleção de variedades fruteiras do CEAT pela cidade, ao mesmo tempo que disponibiliza aos munícipes a possibilidade de aprender a cultivar alimentos saudáveis e sazonais, embelezando a cidade e promovendo a segurança alimentar e o consumo adequado de alimentos.
Os jardins alimentares vão beneficiar todos os cidadãos sem excepção: crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, comerciantes, chefes, transeuntes da via pública, visitantes e cidadãos comuns.
O projecto beneficia também qualquer habitante com interesse a trabalhar na sua auto sustentabilidade através da criação dum sistema alimentar local, participado e transformador do espaço urbano em espaço de vivência e de alimentação através da recuperação, valorização e transformação de espaços públicos, que possam estar atualmente sem maior utilização, em espaços de acolhimento à produção agrícola comunitária.