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Dmitry Kovtun numa conferência de imprensa em 2015
Sociedade

Suspeito do assassinato de ex-espião russo e crítico do Kremelin em Londres morre com covid-19

Uma investigação britânica concluiu que o homicídio consistiu numa operação “provavelmente” autorizada por Vladimir Putin

19:09 4 Junho, 2022 19:10 4 Junho, 2022 | Expresso
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Morreu este sábado um dos dois homens suspeitos do envenenamento e morte de Alexander Litvinenko, antigo espião russo e crítico do Kremlin. Dmitry Kovtun, também ele russo, morreu este sábado com covid-19 aos 57 anos.

A morte foi confirmada no Telegram por Andrei Lugovoi, o segundo suspeito do assassinato de Litvinenko. “Hoje chegaram notícias tristes. Na sequência da doença grave associada à infeção por coronavírus, o meu próximo e fiel amigo morreu repentinamente. É uma perda insubstituível e difícil para nós”, pode ler-se na mensagem, citada pelo jornal “The Guardian”.

Foi após um encontro com Kovtun e Lugovoi, num hotel em Londres em 2006, que Litvinenko teve de ser assistido depois de ter bebido chá envenenado com polónio-210, um isótopo do polónio e radioativo. Algumas semanas depois, Litvinenko morreu.

Litvinenko, que nos últimos dias de vida acusou Vladimir Putin de ter encomendado o seu assassinato, foi afastado dos Serviços de Segurança Federais russos após ter acusado publicamente a instituição de estar associada ao crime organizado. O antigo espião disse ainda que o Kremlin era o responsável pelos bombardeamentos num bloco de apartamentos em Moscovo e em outras duas cidades e terá, mais tarde, colaborado com os serviços de informação britânicos.

Alexander Litvinenko internado na unidade de cuidados intensivos, em 2006, num hospital londrino depois ter sido envenenado. Foto Natasja Weitsz/ Getty Images

Só em 2016 uma investigação britânica concluiu que o homicídio consistiu numa operação “provavelmente” autorizada por Vladimir Putin. Uma das principais provas é a gravação de uma chamada telefónica feita por Kovtun para um outro colega dos Serviços de Segurança Federais em que dizia que estava à espera para cozinhar “um veneno muito caro” na comida ou bebida de Litvinenko.

No ano passado, também o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos considerou a Rússia responsável, condenando Moscovo a pagar uma indemnização à viúva de Litvinenko. O país, o presidente e o governo russo negam todas as acusações.

Durante o período da União Soviética, Kovtun terá servido como dirigente do KGB, responsável pela segurança de figuras de topo do Kremlin. Com a queda do regime, o agente fugiu com a mulher para Hamburgo, na Alemanha, onde pediram asilo político. Foi aí que terá trabalhado como empregado de mesa. Mais tarde deixou o país e regressou à Rússia, onde se tornou empresário.

Dos dois suspeitos do assassinato, Kovtun foi o que se manteve mais discreto, sabendo-se pouco da sua vida pessoal. Já Lugovoi, o outro suspeito, ganhou algum destaque como político.

  • Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL
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