Rosa Mota foi investida como embaixadora olímpica da Petanca numa cerimónia que decorreu em Faro, na passada terça-feira, 5 de Setembro, organizada pela Federação Portuguesa de Petanca (FPP).
A campeã do mundo e olímpica de maratona, confessou-se “muito feliz pela homenagem” e espera poder contribuir para a mobilização de mais praticantes da modalidade, sobretudo jovens.
Na sessão que contou com a presença de várias personalidades políticas e desportivas, o presidente da FPP, Gameiro Alves, referiu-se a Rosa Mota como “uma referência moral e um exemplo a seguir enquanto atleta e cidadã”. O presidente acrescentou ainda que a atleta “está acima de clubes, partidos e modalidades desportivas e é uma personalidade respeitada em todo o mundo.”
Petanca foi introduzida em Portugal pelos emigrantes regressados ao país
A petanca é um jogo de origem francesa, criado no princípio do século XX, que consiste no lançamento de uma série de bolas metálicas, com o objectivo de ficar o mais próximo possível de uma pequena bola de madeira (cochonette), lançada previamente por um jogador.
Em Portugal, a petanca foi introduzida pelos emigrantes regressados ao país e tem vindo a perder em número de praticantes, enquanto se verifica uma grande expansão na China, Tailândia e outros países da Ásia, para além de França, Espanha e Alemanha com forte tradição na modalidade.
Gameiro Alves defendeu o municipalismo como forma de expansão da modalidade, salientando a inclusão da petanca nas escolas como disciplina extra curricular não obrigatória.
Na cerimónia foi também apresentada a final do Campeonato Nacional de Petanca, em triplete, a realizar no próximo dia 17 de Setembro, em Faro.
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)