A partir deste fim de semana, os espanhóis já não precisam de usar máscara ao ar livre. Ainda assim, há muita gente que prefere continuar com todos os cuidados.
Os números de novos infetados no país estão a subir, tal como no resto do mundo, muito por causa da variante Delta, divulgou este domingo a SIC Notícias.
A Bolívia, com uma população de cerca de 12 milhões, já perdeu 17 mil pessoas à covid-19. O país combate a terceira vaga da pandemia.
Também a enfrentar uma terceira vaga está África do Sul, com a variante Delta a dominar as novas infeções.
Espanha celebrou este fim de semana o fim da obrigatoriedade do uso de máscara ao ar livre. Mas com os números de infetados a subir, há quem prefira mantê-la no rosto.
Na Austrália, os habitantes de Sydney e de Nova Gales do Sul começaram agora um confinamento de duas semanas, por causa da variante Delta. As pessoas só podem sair de casa para compras de bens essenciais, para trabalhar ou para fazer exercício físico.
Em confinamento está também a Tailândia, que enfrenta a pior fase desde o início da pandemia.
Oxford e AstraZeneca testam vacina contra variante detetada na África do Sul
A Universidade de Oxford e a AstraZeneca começaram a testar em voluntários uma vacina contra a variante Beta do novo coronavírus, detetada na África do Sul, foi anunciado este domingo.
Em comunicado, a Oxford adiantou que vão ser recrutados 2.250 participantes no Reino Unido, África do Sul, Brasil e Polónia, no âmbito das fases II e III do ensaio clínico em seres humanos, cujos dados devem ser revelados ainda este ano.
“Testar o reforço de doses de vacinas existentes, bem como vacinas contra as novas variantes é importante para garantir que estamos o melhor possível preparados para estar à frente da pandemia de covid-19”, afirmou o diretor do Oxford Vaccine Group, Andrew Pollard.
Pandemia matou pelo menos 3.919.801 pessoas no mundo
A pandemia da covid-19 matou pelo menos 3.919.801 pessoas em todo o mundo desde que o gabinete da OMS na China comunicou o surto, no final de dezembro de 2019, de acordo com um balanço da agência AFP às 11:00 de hoje.
Mais de 180.725.470 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, com a grande maioria dos pacientes a recuperar.
No sábado, mais 7.625 mortes e 367.152 novos casos foram registados e comunicados em todo o mundo.
Os países com mais novas mortes nos seus últimos relatórios são o Brasil, com 1.593 novos óbitos, Índia (1.258) e Colômbia (693).
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infetados, com 603.891 mortes em 33.621.535 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil, com 512.735 mortos e 18.386.894 casos, a Índia, com 395.751 mortos (30.233.183 casos), o México, com 232.521 mortos (2.503.408 casos) e o Peru, com 191.584 mortos (2.046.057 casos).
Entre os países mais duramente afetados, o Peru tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 581 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Hungria (310), Bósnia (294), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
Às 10:00 GMT de hoje (11:00 em Lisboa), a América Latina e as Caraíbas registavam 1.262.881 mortes (37.013.839 casos), a Europa 1.164.979 mortes (54.270.675 casos), Estados Unidos e Canadá 630.105 mortes (35.034.303 casos), Ásia 570.707 mortes (39.754.920 casos), Médio Oriente 149.367 mortes (9.210.666 casos), África 140.638 mortes (5.387.784 casos), e Oceânia 1.124 mortes (53.289 casos)
O número de casos diagnosticados apenas reflete, contudo, uma fração do número real de contaminações. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes como prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm uma limitada capacidade de despistagem.
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).