Portugal conta com 326 variedades fruteiras registadas, destacando-se, em número, as macieiras, oliveiras e pereiras, segundo a atualização do último catálogo, esta terça-feira divulgada, que inclui mais cinco diferentes morangueiros.
O Registo Nacional de Variedades de Fruteiras (RNVF), divulgado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), abrange 326 variedades, “das quais 324 com aptidão para a produção de frutos e duas com dupla aptidão, abrangendo 11 proponentes e 11 responsáveis pela manutenção”.
As variedades inscritas neste catálogo cumprem requisitos estabelecidos, nomeadamente serem destinadas a produção de frutos ou a porta-enxertos, consideradas “distintas, suficiente homogéneas e estáveis” e possuírem um responsável pela seleção e manutenção.
Destacam-se, em número, as macieiras, com 139 variedades, incluindo a Azeda grande, Camoesa fina, Docinha, Falso bravo, Gronho, Lapa, Piparote ou Zé pereira.
Segue-se a oliveira, com 65 variedades, como a Coração de lebre, Cornalhuda ou Santulhana, a pereira, com 26, incluindo a Carapinheira roxa, Cristo, Dona Joaquina ou Sete Cotovelos e o castanheiro com 26 variedades, por exemplo, Judia, Côta e Martaínha.
Com mais de 10 variedades surgem ainda a figueira (16) e a amendoeira (12).
Por sua vez, a cerejeira inclui sete variedades, como a Miúda, Lisboeta e a Távora.
Já a laranjeira tem seis variedades registadas, nomeadamente Dom João, De Amares, Do Tua, Prata, Sanguínea e Selecta.
Segundo o mesmo documento, a ameixeira, a ginjeira e o morangueiro apresentam cinco variedades.
Novas variedades de morangueiro foram inscritas na última atualização do catálogo de 2022
No caso do morangueiro, as variedades foram inscritas na última atualização do catálogo de 2022.
Em menor número, constam a anoneira (duas) e o marmeleiro (duas).
Com apenas uma variedade registada estão a aveleira (Grada de Viseu), cidreira (Madeira), limoeiro (Galego), tangereira (Carvalhais), tangerineira (Setubalense), diospireiro (Coroa de Rei), Mirtilo da Madeira (Uveira da Serra) e Nogueira (Rego).
Os proponentes são as direções regionais de Agricultura dos Açores, Algarve, Centro e Norte, Germobanco Agrícola da Madeira/ Associação de Agricultores da Madeira, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), Secretaria Regional de Agricultura e Pescas/ Direção Regional de Agricultura da Madeira, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Universidade do Algarve, Fruteco – Fruticultura Integrada e Global Plant Genetics.
No que se refere à manutenção, incluem-se as mesmas entidades, com exceção da Global Plant Genetics.
Acresce ainda a Foundation Plant Services (FPS).
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.