Em 1981, Portugal registou pouco mais de 152 mil nascimentos. Passados 32 anos – com pequenas oscilações pelo caminho, mas sempre num sentido descendente – o número ‘emagreceu’ para quase metade, pois em 2022 nasceram 83.671 bebés.
Um número que, ainda assim, é uma recuperação em relação a 2021, altura em que o país e o mundo sofria as consequências da pandemia da Covid. No referido ano, houve registo de ‘apenas’ 79.582 nascimentos, menos 4 mil bebés do que no ano passado.
Lisboa foi a região que contribuiu com mais bebés para o país (5.493), seguida de Sintra (4.111), Vila Nova de Gaia (2.344), Porto (1.925) e Braga (1.673).
Maria e Francisco são os nomes mais comuns
Há um dado que parece ser indiscutível nos nascimentos em Portugal. É que Maria continua a ser o nome mais dado pelos pais às filhas recém-nascidas. Um nome que reúne as preferências de mães e pais e, como ‘há mais Marias na terra’, o nome destaca-se dos demais. Até ao passado dia 23 de novembro, 4.675 bebés tinham recebido o nome Maria, enquanto em 2022 foram 5.314. Bem longe aparecem os nomes Alice (1.111), Leonor (1.090), Matilde (1.011) e Benedita (1.002).
Entre os nomes masculinos, Francisco é o mais popular. Liderou em 2022 (com 1.832 escolhas) e voltou a repetir o feito no mesmo período de 2023, sendo escolhido para 1.367 bebés do sexo masculino. Numa tabela mais equilibrada, Francisco supera Afonso (1.171), Duarte (1.129), Lourenço (1.118) e Tomás (1.061). João é o último nome na casa dos milhares (1.006).
- Por João Tavares
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