Os europeus com mais resistência à vacina correspondem genericamente a uma população pouco qualificada, desempregada e que vive fora das zonas urbanas.
A conclusão resulta de um inquérito realizado em fevereiro e março pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e do Trabalho (Eurofound). O estudo, segundo o “Jornal de Negócios”, diz que Portugal está entre os países com menor hesitação.
A resistência é maior entre os homens (29%) do que entre as mulheres (25%) e o ceticismo é maior na população entre os 35 e os 49 anos (29%) do que entre a população mais jovem ou mais velha. No entanto, quem teve algum contacto direto com a doença hesita menos.
O estudo conclui ainda que desempregados, pessoas com uma doença crónica ou deficiência e domésticas a tempo inteiro (33%) têm maior dúvidas em relação à vacina do que pessoas empregadas (26%), reformadas (23%) ou estudantes (13%).
“As pessoas que usam as redes sociais intensamente (durante três ou mais horas por dia) são ligeiramente mais hesitantes (30%) do que os outros e a proporção sobe para 40% entre os que usam as redes sociais como principal fonte das notícias”, lê-se no relatório, com mais de 46 mil respostas.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso