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Sociedade

O crowdfunding como meio de ajuda e solidariedade ante a urgência que atravessa a Ucrânia

Nestes momentos difíceis, foram criadas inúmeras campanhas de angariação de fundos promovidas por associações e organizações, mas são também iniciativas pessoais um pouco por todo o mundo as que tentam oferecer ajuda imediata e uma resposta à crise humanitária.

18:00 11 Março, 2022 18:00 11 Março, 2022 | POSTAL
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Perante a guerra na Ucrânia e face aos acontecimentos das últimas semanas, a solidariedade para com o povo ucraniano atravessou todas as fronteiras. São muitas as iniciativas que têm surgido para apoiar uma população que vive uma emergência sem precedentes: bens alimentares, bens de primeira necessidade ou atenção médica, entre outros.

Nestes momentos difíceis, foram criadas inúmeras campanhas de angariação de fundos promovidas por associações e organizações, mas são também iniciativas pessoais um pouco por todo o mundo as que tentam oferecer ajuda imediata e uma resposta à crise humanitária.

O crowdfunding social tem demonstrado ser uma ferramenta válida de ajuda concreta por ser rápida e útil. Na GoFundMe, desde a semana passada que passou a ser possível angariar fundos de forma imediata para associações como a Unicef, o ACNUR, a Cruz Vermelha Espanhola, a Cáritas, os Médicos Sem Fronteiras ou a Amnistia Internacional Portugal, entre outras. As organizações que estão a operar a nível internacional enfrentam necessidades cada vez maiores para que seja possível responder de forma eficaz aos pedidos de cuidados médicos da população, às crianças e às suas famílias, e distribuir alimentos, água potável, apoio psicológico e assistência directa aos refugiados.

É o caso da Mariana Bos que, juntamente com a sua família, está a angariar para apoiar um amigo de longa data e a família a reconstruir a sua vida, dentro ou fora da Ucrânia. É também o caso da Mariana Bueri que criou um crowdfunding para apoiar a sua caravana solidária que, neste momento, vai a caminho da Polónia com bens para distribuir e com a esperança de voltar com cerca de 200 refugiados. Ou ainda da Francisca Magalhães de Barros que, não conseguindo ficar indiferente à situação, se associou à Amnistia Internacional Portugal e, juntos, têm uma campanha para apoiar o trabalho desta ONG no terreno.

A plataforma lançou a página “Ajude o povo da Ucrânia”, onde é possível encontrar estas e outras campanhas criadas em Portugal, Espanha e demais países europeus, e onde também é possível encontrar um breve guia sobre como lançar um crowdfunding dirigido a uma ONG que esteja a prestar apoio ao povo ucraniano.

Todas as angariações de fundos relacionadas com a guerra na Ucrânia são revistas e validadas por forma a garantir que os fundos chegam aos beneficiários designados. São ainda todas verificadas no sentido de garantir que cumprem com os estatutos, leis e regulamentos financeiros globais, também à luz das sanções económicas impostas e da sua evolução.

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