Alzira, mulher portadora de deficiência com 55 anos e utente da Casa do Povo de Tabuado, em Marco de Canaveses, esteve desaparecida entre as 12:00 de quarta-feira e as 16.30 de quinta-feira. A última vez que foi vista tinha sido na missa das 11 de quarta-feira, no santuário de Fátima. Segundo o Jornal de Notícias, a GNR de Santarém, que esteve encarregue das operações de busca, suspeita que Alzira terá entrado num autocarro de um grupo de peregrinos do Algarve, onde viria a ser localizada mais tarde, em Lagos.
Ao mesmo jornal, “fonte da GNR revelou que foi comunicado o desaparecimento da utente de Marco de Canaveses às forças e aos serviços de segurança, como é habitual nestes casos. Na sequência disso, às 16.30, um contacto da PSP de Lagos revelou que Alzira, de 55 anos, fora encontrada”.
Depois da missa em Fátima, o grupo a que pertencia Alzira, deu-se conta que a mulher não estava com eles. De seguida, o grupo pediu ajuda ao santuário para a localizar, mas mesmo assim, a mulher não foi encontrada. A GNR foi então contactada e mobilizada para procurarem a mulher.
Alzira, segundo a cunhada, é uma pessoa portadora de deficiência, que não fala, nem tem percepção do perigo. “É como uma criança. Não pode estar sozinha. Não terem tomado conta dela é uma irresponsabilidade muito grande. Até porque sabem que não se dá parada muito tempo no mesmo sítio. A instituição tem o dever de conhecer o utente”.
Ao JN, a mesma fonte da GNR considera que “o mais provável é Alzira ter percorrido a pé os cerca de 200 metros entre a rotunda norte, onde o grupo se encontrava quando deu por falta dela, e o parque de estacionamento do autocarro”.
Já em Lagos, Alzira foi colocada no Hospital de Lagos pela PSP, até à chegada da família, para segurança da mulher.
Leia também: TEDi vai abrir loja este mês em Lagos