Caros leitores,
Nos dias de hoje muita coisa mudou, aliás muda todos os dias.
O mundo global onde estamos inseridos leva-nos a tomar decisões, e comportamentos que muitos de nós nunca imaginámos que um dia pudesse vir a acontecer.
Somos todos os dias desafiados para várias prestações de índole colectivo e associativo, e nem sempre respondemos de forma rápida e muito menos positiva.
Sim positiva, já que as propostas são quase sempre no âmbito do voluntariado, ou seja, servir a colectividade e nem sempre respondemos com a nossa ajuda.
Entendo que o movimento associativo é claramente o alicerce que reforça o papel da sociedade civil, e no Algarve esse movimento sempre teve e terá um papel extraordinário, na ligação entre as pessoas e as instituições
Instituições essas que vão desde Associações Desportivas, Culturais, Ambientais, Económicas, Turísticas, Bombeiros Voluntários, Educação, Movimentos católicos e outros.
Um cem número de atividades onde os objectivos de todas passam essencialmente pela defesa dos valores que as mesmas representam, e que quando são sérias, competentes e credíveis, acabam por conseguir resultados que de uma forma individual ou egoista os cidadãos não conseguiam lá chegar.
Ora, se estes movimentos associativos de uma forma geral têm tido comportamentos e posturas muito positivas, isso deve-se, sem dúvida, aos homens e mulheres que todos os dias deixam para trás as famílias para se entregarem as diversas causas e associações.
Elas são o grande suporte da sociedade civil.
Elas são o garante da ocupação dos nossos jovens e das nossas crianças, que fazem com que eles não entrem por caminhos desviantes e que os podem levar as drogas e a violência.
Milhares e milhares de voluntários, que fazem esse papel, e às vezes para não dizer muitas vezes, caluniado e enxovalhado por alguns que não fazendo nada em prol dos outros, ocupam o seu tempo desta forma egoísta.
Os últimos anos temos assistido a um crescimento muito grande de um cem número de associações, e com isso o envolvimento de milhares e milhares de jovens, e não só, e isso é também fruto do grande investimento que as autárquicas tem realizado nos seus municípios.
Os Municípios entenderam e bem, quanto é importante criar infra-estruturas que ficam para além do momento actual, e vão servindo gerações futuras.
Investimento com retorno permanente.
Esse é o papel das autarquias, já que o estado de uma forma geral não está alinhado nem sensibilizado para este papel.
Falo obviamente de uma área que conheço muito bem, e embora não especifique uma área em especial, sei, vi e acompanhei autênticos milagres dentro destas associações.
O estarem no terreno, acompanharem e desenvolverem projectos e todo o tipo de iniciativas que levem as pessoas a sair de casa, e a se envolverem, a conviverem, e a serem mais solidárias faz toda, mas toda a diferença.
A abordagem de hoje tem com objectivo alertar e sensibilizar para a prática do voluntariado, e a entrega a essas causas, e também de uma forma geral valorizar e reconhecer o papel de todos aqueles que se entregam de alma e coração aos outros.
Se forem convidados a entrar e participar em Associações, sejam elas de que área forem, aceitem, e deixem de pensar e andar sempre a dizer que os dirigentes são sempre os mesmos.
Muitas vezes são sempre os mesmo, porque poucos se chegam à frente, e isso não pode nem deve acontecer.
O movimento associativo, é importante demais para não ser sentido e vivido por muita gente.
Todos os que passam por esse processo ficam com algo mais para as suas vidas.
Falo com conhecimento de causa.
Envolvam-se e ajudem quem já lá está.
Vão ver que vale a pena!
Pensem nisso!
O Algarve Agradece!