O Município de Tavira celebrou um protocolo com o Regimento de Infantaria nº 1 com o objetivo de reforçar, entre julho e setembro, a vigilância da serra como ação de prevenção contra incêndios, a defesa da floresta e a manutenção das condições de vida das populações locais.
A autarquia explica em comunicado que “compete ao Regimento de Infantaria nº 1 efetuar patrulhamento terreste e, ocasionalmente, aéreo, informar o Comando Regional de Proteção Civil (CREPC) do Algarve e o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Tavira do início e fim da patrulha de vigilância, assim como de alguma ocorrência merecedora de registo”.
Com o foco na prevenção de riscos, a autarquia tem vindo a adotar um conjunto de ações que antecipam a incerteza e a ameaça.
Ao assinar este protocolo, a edilidade dá mais um passo em prol da implementação de medidas preventivas à ocorrência de incêndio rural.
A medida tem por base a estratégia nacional de políticas e programas na área da proteção civil, a segurança da população e seus bens, assim como do Plano de Defesa da Floresta contra Incêndios.
Recorde-se que o ano de 2022 foi o segundo pior na Europa em área ardida e número de incêndios florestais desde 2006, tendo Portugal alcançado o terceiro pior registo da União Europeia, segundo um relatório da Comissão Europeia.
O relatório anual sobre os incêndios florestais na Europa, no Médio Oriente e no Norte de África em 2022 do Centro Comum de Investigação (JRC), da Comissão Europeia, dá conta que Portugal foi o terceiro país da União Europeia mais afetado pelos incêndios florestais em 2022, tendo as chamas consumido mais de 112.063 hectares.