A Câmara de Lagoa, no Algarve, informou hoje que deixou de aplicar desde a passada terça-feira herbicidas para controlar as ervas daninhas nos passeios e espaços públicos do concelho, medida que se vai manter nos próximos três anos.
A medida resulta de um novo contrato de prestação de serviços de limpeza urbana, cujo caderno de encargos “exigia que o controlo das ervas daninhas fosse realizado sem aplicação de herbicidas”, indicou a autarquia em comunicado.
“[…] Apesar dos herbicidas que têm vindo a ser utilizados nos últimos anos no concelho serem devidamente autorizados e com potencial tóxico muito baixo, o município decidiu proceder a um período experimental de três anos onde não realizará a aplicação de qualquer herbicida no controlo das ervas daninhas nos passeios e espaços públicos do concelho”, lê-se na nota.
O controlo das ervas daninhas nos espaços públicos passa a ser efetuado através de “corte mecânico e manual” em todo o concelho, o que significa que “dificilmente” serão eliminadas por completo.
“Não existindo a aplicação de meios químicos de controlo destes infestantes, as ervas daninhas irão começar a crescer novamente, poucos dias após o seu corte,”, alertou a autarquia, apelando à compreensão dos munícipes.