Joanna Melissa Gonçalves, doutoranda do curso de Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente e investigadora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve (UAlg), foi a grande vencedora do prémio Ocean Award da Fundação Mirpuri.
Trata-se de um prémio internacional de sustentabilidade, que tem como objetivo reconhecer e valorizar a excelência na comunidade científica e premiar os projetos mais inovadores com impacto positivo na saúde dos oceanos.
A vencedora foi anunciada no dia 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente, durante a cerimónia de encerramento do Troféu Anual de Vela da Fundação Mirpuri, que teve lugar no Clube Naval de Cascais, uma das regatas mais importantes do calendário internacional de vela, que visa sensibilizar e angariar fundos para projetos de conservação marinha em todo o mundo.
Joanna Gonçalves, que concorreu com o projeto de doutoramento “EMERGING: Environmental Mixtures of Emerging contaminants Repercussions on Gonads and Impact on Next Generations”, recebeu o título “The Mirpuri Foundation Ocean Award of the Year 2021”, e um prémio no valor de 5 mil euros, bem como o reconhecimento internacional da sua contribuição para um mundo melhor.
A frequentar o primeiro ano do doutoramento, para a investigadora o prémio reveste-se de particular importância: “Este reconhecimento global não só me ajudará a ganhar mais visibilidade como bióloga marinha, mas também a abrir novos caminhos e possíveis contactos com outros cientistas conhecidos mundialmente”.
O seu projeto de doutoramento resulta de uma paixão que nasceu no mestrado, tendo a reprodução como temática central.
Na sua opinião, “deveríamos estudar a reprodução mais profundamente, pois sem esta função não há gerações futuras, pondo em risco a saúde do nosso oceano”. Com os resultados que pretende obter, Joanna Gonçalves espera poder, “dar o seu contributo para projetos internacionais em prol de melhores soluções que contribuam para a saúde do Oceano”.
Sobre a Universidade do Algarve:
A Universidade do Algarve (UAlg) tem atualmente cerca de 8 mil estudantes, 23% dos quais internacionais, oriundos de mais de 85 nacionalidades, onde se destaca o Brasil, país com maior representatividade, ultrapassando os 900 estudantes.
Com 41 anos de existência, aparece pela segunda vez consecutiva no ranking do Times Higher Education (THE) Young University Rankings 2019, que analisa o desempenho de instituições de ensino superior criadas há 50 anos ou menos, destacando-se no indicador que avalia a projeção internacional.
Em 2019 voltou a integrar a lista das melhores do mundo no Shanghai Ranking’s Global Ranking of Academic Subjects, destacando-se como a melhor universidade portuguesa na área de Hospitality & Tourism Management. O Shanghai Ranking’s selecionou as 300 melhores instituições de todo o mundo, colocando a UAlg no Top 100, com a melhor classificação nacional nesta área, entre as posições 51-75, liderando o lote das quatro universidades portuguesas avaliadas. Pela primeira vez, na posição 101-125, também apareceu no ranking do Times Higher Education (THE) Europe Teaching Rankings 2019, que analisa o desempenho do ensino em instituições de ensino superior europeias.
Em 2020 integra pela primeira vez o Times Higher Education Impact Rankings, que avalia o desempenho e contributo das universidades para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, colocando-se na posição 201-300, entre 766 IES, de 85 países, que cumpriram os requisites de inclusão.
A UAlg oferece cursos de formação inicial e pós-graduada, nas suas diversas áreas de formação: Artes, Comunicação e Património; Ciências Sociais e da Educação; Ciências e Tecnologias da Saúde; Ciências Exatas e Naturais; Economia, Gestão e Turismo; Engenharias e Tecnologias.
A sua localização privilegiada junto ao Aeroporto Internacional de Faro e o grande número de novas rotas aéreas de ligação às principais cidades portuguesas (Porto e Lisboa) e europeias, bem como as excelentes condições que a UAlg e a região têm para oferecer, fazem com que, cada vez mais, a academia do sul do país adquira um estatuto central e internacional.