Skip to content
Postal do Algarve

#liberdadeparainformar
Site provisório

Postal do Algarve

Diariamente, siga as notícias do Algarve e as mais relevantes de Portugal e do Mundo

Menu
  • Sociedade
    • Ciência
  • Economia
    • Patrocinado
  • Saúde
  • Política
    • Legislativas 2022
  • Cultura
    • Ensino
    • Lazer
  • Desporto
  • Opinião
  • Europe Direct Algarve
  • Edição Papel
    • Caderno Alcoutim
  • Contactos
Menu
Economia, Sociedade

Impacto das sanções: Rússia pede ajuda do Brasil no FMI, Banco Mundial e G20

“Existem dificuldades em cumprir as obrigações da dívida soberana apenas devido à falta de acesso às nossas contas em moeda estrangeira”, afirma o ministro das Finanças da Rússia ao ministro da Economia do Brasil.

19:16 14 Abril, 2022 19:16 14 Abril, 2022 | POSTAL

A Rússia pediu oficialmente o apoio diplomático do Brasil junto do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e do G20, num momento em que enfrenta sanções devido à invasão na Ucrânia, informou esta quinta-feira o jornal brasileiro “O Globo”.

“Pedimos o seu apoio para evitar acusações políticas e tentativas de discriminação em instituições financeiras internacionais e fóruns multilaterais. Supomos que agora, mais do que nunca, é crucial preservar um clima de trabalho construtivo e a capacidade de promover o diálogo no FMI, no Banco Mundial e no G20”, diz uma carta enviada pelo ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, ao ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes.

O jornal brasileiro informou que teve acesso ao documento enviado nesta semana e no qual o governante russo salientou ao ministro brasileiro que “quase metade das reservas internacionais da Federação Russa foram congeladas, as transações de comércio exterior estão bloqueadas, incluindo aquelas com nossos parceiros de economias de mercados emergentes.”

“Existem dificuldades em cumprir as obrigações da dívida soberana apenas devido à falta de acesso às nossas contas em moeda estrangeira”, acrescentou. Na carta, Siluanov também frisou que os Estados Unidos estariam a adotar uma política de isolar o país da comunidade internacional.

“Foi exercida uma enorme pressão sobre a Presidência indonésia para que não nos convidasse para as reuniões do G20. O trabalho nos bastidores está em andamento no FMI e no Banco Mundial para limitar ou até mesmo expulsar a Rússia do processo de tomada de decisões”, disparou.

“Os países avançados também estão a fazer declarações antagónicas e avaliações extremamente distorcidas e tendenciosas da situação na Ucrânia”, completou o ministro russo.

O Brasil não apoia as sanções impostas à Rússia e tem atuado para evitar medidas que possam prejudicar o comércio de fertilizantes já que a Rússia, e também a Ucrânia, são fornecedores destes produtos largamente utilizados pelo agronegócio brasileiro.

SANÇÕES SÃO “INACEITÁVEIS”

Falando sobre as sanções, Siluanov considerou que “tais ações são inaceitáveis e vão contra os princípios básicos e as disposições estabelecidas nos Artigos do Acordo das organizações de Bretton-Woods.”

“Acreditamos que o desrespeito aos princípios e espírito do multilateralismo, bem como a contínua condenação e a retórica dura, só agravarão a situação da economia mundial, que ainda não se recuperou da pandemia. Consideramos que a atual crise causada por sanções económicas sem precedentes impostas pelos países do G7 pode ter consequências duradouras, a menos que tomemos ações conjuntas para resolvê-la”, afirmou o ministro russo.

Apesar de o Brasil ter votado no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Rússia numa resolução que condenava as ações de Moscovo, o chefe de Estado brasileiro, Jair Bolsonaro, tem sido ambivalente nas suas declarações, tendo mesmo chegado a elogiar o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

Bolsonaro, que visitou Moscovo poucos dias antes da Rússia invadir a Ucrânia, tem evitado condenar as ações do Kremlin e diz que a postura brasileira é de “equilíbrio” e “neutralidade”.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.793 civis, incluindo 176 crianças, e feriu 2.439, entre os quais 336 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos. Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
Linkedin
Share on whatsapp
Whatsapp
Share on email
Email
Há um novo POSTAL do ALGARVE nas bancas com o Expresso 🌍

Últimas

  • Escolas devem garantir serviços mínimos, mas diretores ainda têm dúvidas
    Escolas devem garantir serviços mínimos, mas diretores ainda têm dúvidas
  • Colisão entre carro e camião faz uma vítima mortal em São Bartolomeu de Messines
    Colisão entre carro e camião faz uma vítima mortal em São Bartolomeu de Messines
  • Cientistas obtêm novo e mais preciso mapa de toda a matéria do Universo
    Cientistas obtêm novo e mais preciso mapa de toda a matéria do Universo
  • Novo maestro da Orquestra Clássica do Sul quer um espírito “todo o terreno” para alcançar todas as camadas da população
    Novo maestro da Orquestra Clássica do Sul quer um espírito “todo o terreno” para alcançar todas as camadas da população
  • Farense vai recorrer do castigo de dois jogos à porta fechada
    Farense vai recorrer do castigo de dois jogos à porta fechada

Opinião

  • Cinto de Órion, também conhecido como “As Três Marias”, para ver no céu de fevereiro | Por Ricardo Cardoso Reis
    Cinto de Órion, também conhecido como “As Três Marias”, para ver no céu de fevereiro | Por Ricardo Cardoso Reis
  • Cancro: há Guerras sem vencedores nem vencidos | Por Raquel Granjo
    Cancro: há Guerras sem vencedores nem vencidos | Por Raquel Granjo
  • Leitura da Semana: Amamos, porquê?, de Anna Machin 
    Leitura da Semana: Amamos, porquê?, de Anna Machin 

Europe Direct Algarve

  • Taxas Euribor a seis meses batem novo recorde, renovaram a um máximo de 14 anos
    Taxas Euribor a seis meses batem novo recorde, renovaram a um máximo de 14 anos
  • Sentimento económico recupera em janeiro na UE e na zona euro
    Sentimento económico recupera em janeiro na UE e na zona euro
  • Programa de financiamento CERV – Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores pelo comissário Reynders [vídeo]
    Programa de financiamento CERV – Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores pelo comissário Reynders [vídeo]
  • Política de Privacidade, Estatuto Editorial e Lei da Transparência
Configurações de privacidade
©2023 Postal do Algarve