Skip to content
Postal do Algarve

#liberdadeparainformar
Site provisório

Postal do Algarve

Diariamente, siga online as notícias do Algarve e as mais relevantes de Portugal e do Mundo

Menu
  • Sociedade
    • Ciência
  • Economia
    • Patrocinado
  • Saúde
  • Política
    • Legislativas 2022
  • Cultura
    • Ensino
    • Lazer
  • Desporto
  • Opinião
  • Europe Direct Algarve
  • Edição Papel
    • Caderno Alcoutim
  • Contactos
Menu
Sociedade

Histórias divididas pela desinformação: “A minha cidade está a ser bombardeada, mas a minha mãe na Rússia não acredita em mim”

Reportagem da BBC relata como a informação veiculada nos meios de comunicação russos está a levar pais a não acreditar nos filhos que estão na Ucrânia.

17:11 4 Março, 2022 17:12 4 Março, 2022 | Expresso
  • Facebook
  • Twitter
  • Messenger
  • Whatsapp
  • Telegram
  • Email
  • Linkedin
  • Pinterest

Oleksandra, Mykhailo e Anastasiya vivem na Ucrânia, mas os pais estão na Rússia. Apesar dos relatos na primeira pessoa, as suas famílias não acreditam no que está a acontecer.

“Assustou-me mesmo quando a minha mãe citou exatamente a televisão russa. Estão a fazer uma lavagem cerebral às pessoas e as pessoas confiam neles”, disse Oleksandra à BBC. “A minha cidade está a ser bombardeada, mas a minha mãe na Rússia não acredita em mim.” A jovem de 25 anos está refugiada com os quatro cães na casa de banho no apartamento onde vive em Kharkiv.

Desde o início da guerra tem conversado regularmente com a mãe, que vive em Moscovo, mas esta – apesar daquilo que a filha lhe conta e dos vídeos que lhe envia – não acredita em Oleksandra. “Não queria assustar os meus pais, mas comecei a dizer-lhes diretamente que civis e crianças estão a morrer. Ainda que eles se preocupem comigo, continuam a dizer que provavelmente acontece apenas por acidente, que o exército russo nunca os iria ter como alvo civis. Que os ucranianos é que estão a matar o seu próprio povo.”

Nos órgãos de comunicação russos passa apenas a versão dos factos oficial do Kremlin e os meios que não sigam esta linha têm sido sucessivamente fechados. Continua a falar-se numa “operação militar especial” e palavras como “guerra”, “invasão” ou “ataque” estão proibidas. Em contrapartida, as mortes de civis ucranianos estão a ser atribuídas às próprias forças ucranianas e a narrativa difundida é a de que as forças russas estão apenas a atacar alvos militares, não representando um perigo para civis. E as manifestações antiguerra em cidades russas, que resultaram na detenção de centenas de pessoas, não foram noticiadas nos principais canais. Os cidadãos russos que publiquem “informações enganosas” sobre o exército ou apelem a sanções podem ser condenados a 15 anos de prisão.

Esta versão daquilo que se está a passar aprofunda a distância entre as famílias que estão separadas pela fronteira. Tal como a mãe de Oleksandra, o pai de Mykhailo também não acredita nele. O dono de um restaurante em Kiev levou a mulher e filhos para a Hungria, mas voltou à Ucrânia para se juntar aos esforços de guerra. Inicialmente, estranhou não ser contactado pelo pai que vive na Rússia, mas quando falaram finalmente, o pai disse-lhe que os russos estavam a salvar a Ucrânia dos nazis.

O mesmo aconteceu à correspondente da BBC em Kiev. Anastasiya ligou à mãe com medo quando começou a ouvir os bombardeamentos em Kiev. A mãe (que vive numa vila a 20 quilómetros de Donbass para já controlada pela Ucrânia, mas que vê televisão russa e tem o relógio acertado com a hora de Moscovo) estava calma e disse-lhe para não ter medo, que a Rússia nunca bombardearia a capital. Quando a filha reafirmou que tal já tinha acontecido e que tinha morrido civis, a mãe disse-lhe “mas isso também aconteceu quando os ucranianos atacaram Donbass”.

  • Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL

Últimas

  • MotoGP: Pol Espargaró internado vai fazer mais exames
    MotoGP: Pol Espargaró internado vai fazer mais exames
  • MotoGP: Campeão do mundo pede mudanças na segurança do circuito
    MotoGP: Campeão do mundo pede mudanças na segurança do circuito
  • MotoGP/Portugal: Pol Espargaró com traumatismos no peito e costas após uma violenta queda
    MotoGP/Portugal: Pol Espargaró com traumatismos no peito e costas após uma violenta queda
  • MotoGP/Portugal: Miguel Oliveira é 19.º nos treinos livres e falha acesso à Q2
    MotoGP/Portugal: Miguel Oliveira é 19.º nos treinos livres e falha acesso à Q2
  • Sismo de magnitude 4.0 registado a sudoeste do Cabo de São Vicente
    Sismo de magnitude 4.0 registado a sudoeste do Cabo de São Vicente

Opinião

  • Geração de 70 e a sociedade atual | Por Ludgero Faleiro
    Geração de 70 e a sociedade atual | Por Ludgero Faleiro
  • Leitura da Semana: O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Charlie Mackesy | Por Paulo Serra
    Leitura da Semana: O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Charlie Mackesy | Por Paulo Serra
  • A Comissão Especializada de Comunicação e Educação Ambiental da APDA já colocou o H2Off no calendário internacional | Por Teresa Fernandes
    A Comissão Especializada de Comunicação e Educação Ambiental da APDA já colocou o H2Off no calendário internacional | Por Teresa Fernandes

Europe Direct Algarve

  • Comissão Europeia alerta para verão ainda mais seco nos países do Mediterrâneo
    Comissão Europeia alerta para verão ainda mais seco nos países do Mediterrâneo
  • União Europeia 2030, os termos da sua autonomia estratégica | Por António Covas
    União Europeia 2030, os termos da sua autonomia estratégica | Por António Covas
  • Programa CERV – Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores vai ser apresentado em Tavira
    Programa CERV – Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores vai ser apresentado em Tavira
Há um novo POSTAL do ALGARVE nas bancas com o Expresso 🌍
  • Política de Privacidade, Estatuto Editorial e Lei da Transparência
Configurações de privacidade
©2023 Postal do Algarve