O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que atualiza o valor do subsídio de risco pago às forças de segurança. Em conferência de imprensa esta sexta-feira, Eduardo Cabrita anunciou que o suplemento fixo passou de 31 euros para 100 euros. “A bem da justiça e de privilegiar aqueles que têm remunerações mais baixas, a opção do Governo foi por não tocar na remuneração percentual e mais do que triplicar, para cem euros, a remuneração fixa”, afirmou.
Segundo o ministro da Administração Interna, com a atualização do valor do subsídio a remuneração inicial de um agente ou guarda aquando da sua primeira colocação após formação ultrapassa pela primeira vez os mil euros (1062€). Mas o anúncio fica abaixo das pretensões dos sindicatos que representam estes profissionais.
A média do suplemento de que todos os membros das forças de segurança recebem passa de 270 para 340 euros, enquanto a remuneração média sem outros suplementos aumenta de 1472 para 1542 euros
Eduardo Cabrita sublinhou o “muito significativo esforço financeiro que não tem nesta legislatura qualquer comparação com outra área na sua dimensão”.
Esta medida representa uma nova despesa de cerca de 50 milhões de euros anuais na área do Ministério da Administração Interna. A esta soma-se uma despesa adicional de cinco milhões na área do Ministério da Justiça, referente à atualização da remuneração dos guardas prisionais.
A atualização do subsídio de risco das forças de segurança consta do Orçamento de Estado para 2021 e tem sido um tema polémico, que tem levado a manifestações dos sindicatos nas ruas.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso