Quer fazer uma viagem longa e não sabe como poupar no combustível? O Google Maps vai ajudar os condutores a reduzir o combustível gasto nas viagens e, ao mesmo tempo, diminuir as emissões de carbono. As rotas ecológicas deverão chegar a Portugal nos próximos dias.
A iniciativa foi testada nos Estados Unidos e no Canadá e chegou recentemente à Europa. Depois da Alemanha, o objetivo da empresa norte-americana é continuar a expandir e chegar a 40 países europeus, incluindo Portugal.
“Com a rota ecológica, poderá escolher a rota que otimiza para o menor consumo de combustível, que ajuda a poupar dinheiro e combustível e reduz emissões de carbono – algo que está no topo das prioridades para muitos europeus”, pode ler-se no blog oficial da Google.
Segundo o relatório Statistica 2022, os transportes rodoviários são a maior fonte de emissões de carbono na Europa. Durante o período de experiência nos Estados Unidos e no Canadá, a empresa estima que tenham sido reduzidos mais de meio milhão de toneladas de carbono, “o equivalente a retirar 100 mil carros a combustível das estradas”.
Como funcionam as rotas ecológicas?
A rota ecológica poderá não ser a mais rápida, mas apresentar uma maior poupança. É essa informação que será apresentada: qual a percentagem de poupança e qual o tempo de diferença para a rota mais rápida.
Para começar a ver as rotas ecológicas terá de ter a versão mais atualizada da aplicação Google Maps. Depois de fazer a pesquisa, deverá carregar nos três pontinhos – no canto superior direito – e selecionar as “opções de trajeto”. Aí irá encontrar a possibilidade de ativar as rotas ecológicas e escolher o tipo de veículo que conduz.
O cálculo tem em conta o tipo de combustível utilizado: se for, por exemplo, um carro a gasóleo, o Google irá dar preferência a vias rápidas, que é onde o motor se torna mais eficiente; por outro lado, se for um carro elétrico ou híbrido, a aplicação terá em conta que a melhor performance do veículo acontece em rotas com mais paragens.
Esta nova opção da aplicação de mapas da Google irá combinar os dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos e da Agência Europeia do Meio Ambiente com as tendências de condução do Google Maps, de forma a “desenvolver modelos avançados de machine learning [quando as máquinas usam dados para tornar mais eficiente o processo] para os tipos de motor mais populares numa determinada região”.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL, com Lusa