A GNR está à procura de Tânia Fernandes, a mulher desaparecida, faz hoje uma semana, em Cabanas de Tavira, na zona de Fátima, distrito de Santarém, segundo as declarações prestadas pela guarda militar à Lusa
“Ela manifestou que tinha intenção de ir a Fátima, mas não sabemos até que ponto isso poderá ser assim. De qualquer forma, foi informada a GNR de Fátima [no distrito de Santarém], mas também não foi localizada [nessa zona]”, afirmou ainda o militar da força de segurança.
A GNR deixou de realizar buscas no terreno para encontrar esta mulher, de 33 anos, dada como desaparecida no sábado da passada semana em Cabanas de Tavira, mas mantêm-se em alerta patrulhas das forças de segurança.
Em declarações à Lusa, o oficial referiu que, na quarta-feira, as buscas “já não se desenvolveram” e “toda a informação foi passada às patrulhas”, que irão estar atentas a qualquer avistamento ou pista que possa ajudar a localizar a mulher.
Segundo o marido Daniel Bagarrão disse ao Correio da Manhã, foi “apanhado de surpresa” com a suspensão das buscas no terreno. O marido continua a procurar Tânia junto com outros familiares a amigos.
O dispositivo de busca esteve mobilizado até terça-feira, na área envolvente ao local do desaparecimento, cujo perímetro foi sendo alargado desde domingo, mas na quarta-feira as equipas já não foram mobilizadas e a busca passou a ser feita apenas por patrulhas, quer da GNR, quer de outras forças de segurança.
A mulher, dada como desaparecida na noite de sábado, tem “alguns problemas do foro mental, como bipolaridade”, e “foi logo solicitada a localização celular” do seu telemóvel, que acabou por ser encontrado, no domingo, ao lado da igreja de Cabanas de Tavira, embora o dispositivo não estivesse com ela, segundo disse a mesma fonte à Lusa, na terça-feira.
As autoridades acabaram por localizar o automóvel da mulher “ao pé da igreja das Cabanas de Tavira” e “no interior estava o telemóvel, a identificação e dinheiro”, esclareceu a mesma fonte, na mesma ocasião.
No último dia de buscas no terreno estiveram a participar no dispositivo 16 elementos apoiados por sete veículos, segundo dados disponibilizados nesse dia no sítio da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) na Internet.
Os meios envolvidos nas buscas eram “todos da GNR”, esclareceu então à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.