A GNR deixou de realizar buscas no terreno para encontrar Tânia Fernandes dada como desaparecida no sábado em Cabanas de Tavira , mas mantêm-se em alerta patrulhas das forças de segurança.
“Neste momento, essa modalidade de busca, com batida no terreno, já não se desenvolve, pelo menos até que tenhamos alguma pista que nos possa orientar de outra forma”, disse à Lusa António Ramalho, responsável pelas Relações Públicas do Comando Territorial de Faro da GNR.
Em declarações à Lusa, o oficial referiu que, na quarta-feira, as buscas “já não se desenvolveram” e “toda a informação foi passada às patrulhas”, que irão estar atentas a qualquer avistamento ou pista que possa ajudar a localizar a mulher de 33 anos, dada como desaparecida no sábado.
O dispositivo de busca esteve mobilizado até terça-feira, na área envolvente ao local do desaparecimento, cujo perímetro foi sendo alargado desde domingo, mas na quarta-feira as equipas já não foram mobilizadas e a busca passou a ser feita apenas por patrulhas, quer da GNR, quer de outras forças de segurança.
“Ela manifestou que tinha intenção de ir a Fátima, mas não sabemos até que ponto isso poderá ser assim. De qualquer forma, foi informada a GNR de Fátima [no distrito de Santarém], mas também não foi localizada [nessa zona]”, afirmou ainda o militar da força de segurança.
A mulher, dada como desaparecida na noite de sábado, tem “alguns problemas do foro mental, como bipolaridade”, e “foi logo solicitada a localização celular” do seu telemóvel, que acabou por ser encontrado, no domingo, ao lado da igreja de Cabanas de Tavira, embora o dispositivo não estivesse com ela, segundo disse a mesma fonte à Lusa, na terça-feira.
As autoridades acabaram por localizar o automóvel da mulher “ao pé da igreja das Cabanas de Tavira” e “no interior estava o telemóvel, a identificação e dinheiro”, esclareceu a mesma fonte, na mesma ocasião.
No último dia de buscas no terreno estiveram a participar no dispositivo 16 elementos apoiados por sete veículos, segundo dados disponibilizados nesse dia no sítio da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) na Internet.
Os meios envolvidos nas buscas eram “todos da GNR”, esclareceu então à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.