A GNR apreendeu 36 veículos envolvidos em corridas ilegais e elaborou 42 autos de contraordenação, numa operação na Estrada Nacional 10 – 4, junto ao parque de estacionamento da praia Figueirinha, em Setúbal, anunciou a força policial.
O Comando Territorial de Setúbal da GNR explica, em comunicado, que as apreensões ocorreram na madrugada deste sábado, no decorrer de uma operação de fiscalização com o intuito de prevenir a realização de corridas ilegais e desocupar a via pública que estaria a ser ocupada ilegalmente naquela estrada.
De acordo com a GNR, foi possível apurar que o evento, que contava com “cerca de 130 veículos”, decorria “sem qualquer licenciamento”, com espetadores e veículos a ocupar a via pública, no parque de estacionamento daquela praia, bem como nas bermas da EN 10 – 4, provocando “graves constrangimentos” à fluidez de tráfego rodoviário.
Na sequência desta ação, a GNR fiscalizou 67 condutores de veículos e motociclos, tendo apreendido 23 automóveis por alterações às características construtivas e notificados os proprietários para serem submetidos a inspeção extraordinária.
Os militares da GNR apreenderam ainda os documentos de 11 veículos por circularem com características não averbadas no documento único automóvel.
No decorrer da operação foram ainda elaborados 36 autos de contraordenação, por transformação de veículos e por existência de veículos com características não averbadas no documento único automóvel e um auto de contraordenação por transformação de veículo.
A GNR elaborou também um auto por introdução irregular no consumo, em virtude de um veículo possuir alterações às características construtivas, que alteram a cilindrada e a quantidade de CO2 emitido e de onde resulta a alteração do valor do Imposto único de Circulação devido para o veículo em causa.
No decorrer da operação, a GNR elaborou também dois autos de contraordenação por condução de veículos sem habilitação legal e dois autos de contraordenação por falta de inspeção periódica obrigatória.
No comunicado, a GNR revela ainda que “não estavam a ser cumpridas” as medidas para conter a pandemia covid-19, nomeadamente o facto de se encontrar um ajuntamento com “cerca de 250 pessoas” sem cumprir o distanciamento social.