Uma das gárgulas do Moto Clube de Faro, que se encontrava em exposição na baixa da cidade, foi vandalizada durante a madrugada seta sexta-feira.
O presidente do Moto Clube de Faro, Zé Amaro, já manifestou a sua indignação e apelou que “se alguém viu ou tem informação sobre o acto, agradecíamos que contactasse alguém do Clube, para termos uma conversa com os/as ‘Artistas’ e a reporem com as suas ‘Manitas’ da forma que estava”, salientando que “os paizinhos também têm culpa”.
Zé Amaro agradece a informação de quem tenha presenciado o acto de vandalismo com o objetivo de “conversar com essas pessoas e reporem os danos”.
A perplexidade deste “lamentável incidente” também chegou aos fãs do Moto Clube de Faro, sobretudo pelo “atrevimento” dos prevaricadores estarem a afrontar a respeitabilidade da dimensão do Moto Clube de Faro, tanto a nível nacional como internacional” e, particularmente, por tudo aquilo que “este Clube tem feito pela cidade de Faro e por Portugal”.
As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica.
Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para indicar que o demónio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais sagrados.