O Fundo Monetário Internacional (FMI) decidiu, numa reunião em Washington, conceder um novo empréstimo de 3,8 mil milhões de dólares para a Argentina, sendo que a decisão, já aprovada pelas equipas técnicas em setembro, foi tomada no final da segunda revisão de um vasto programa de ajuda financeira no valor total de 44 mil milhões de dólares ao longo de 30 meses.
No total, o FMI já emprestou cerca de 17,5 mil milhões de dólares à Argentina para reforçar a estabilidade económica do país e promover o crescimento sustentável.
No caso da Ucrânia, o Conselho de Administração do Fundo aprovou o financiamento de 1,3 mil milhões de dólares (um valor semelhante em euros) para fazer face a uma possível crise alimentar. A organização financeira mundial argumentou que as autoridades ucranianas “merecem um crédito considerável” por terem mantido um grau significativo de estabilidade macrofinanceira nestas circunstâncias “extremamente difíceis”, disse a organização numa declaração.
“Mais de sete meses após o início da invasão russa da Ucrânia, os custos humanitários e económicos continuam a ser enormes, gerando grandes e urgentes necessidades de financiamento externo e fiscal”, disse o FMI.
O FMI estimou que, num momento de fuga da população e de destruição de habitações e infraestruturas essenciais, o Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia sofrerá uma contração de 35% este ano.