O vento foi o principal obstáculo apontado hoje pelos pilotos após as primeiras duas sessões de treinos livres para o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, que se disputa no domingo no Autódromo Internacional do Algarve.
O holandês Max Verstappen (Red Bull), que terminou o dia como o segundo mais rápido no cômputo das duas sessões, admitiu que o trabalho dos pilotos “está muito complicado”.
“Tem tudo a ver com a temperatura dos pneus e não deveria ser assim. Mas é igual para todos. Foi tão mau como no ano passado, porque os pneus não têm tração. É uma pena, porque a pista é incrível”, sublinhou o piloto holandês.
Já o australiano Daniel Ricciardo (McLaren) explicou que “o vento tornou a pista mais complicada e mais lenta” e que “era muito fácil derrapar”. “É igual para todos, mas os pilotos preferem sem vento”, garantiu.
Por sua vez, o britânico Lando Norris (McLaren) considerou que “foi mais duro do que o esperado”.
“É difícil dar grandes passos. No topo das colinas, numa volta pode estar bem e na outra muito difícil [devido ao vento]. Torna difícil ser consistente”, apontou.
No somatório das duas sessões, Valtteri Bottas (Mercedes) foi o mais rápido, com o tempo de 1.19,648 minutos, realizado na primeira das duas sessões de treinos livres.
O GP de Portugal de Fórmula 1 é a terceira prova da temporada e disputa-se no domingo no Autódromo Internacional do Algarve.