● Momentos de reflexão
Deitado à beira mar contemplo o firmamento e reflicto na perfeição dos planetas que me rodeiam e nos seus constituintes, concluindo que a minha pequenez é imensa!…
Ela é como que uma agulha perdida num palheiro, perante tamanha dimensão e beleza.
● Penso:
– Tudo isto não pode ter “nascido” do nada! Tem, efectivamente, de existir “Algo Superior” que determine esta existência, grandiosidade, harmonia e equilíbrio do universo.
Como é possível a coabitação na Terra, a relação e a convivência, entre seres pensantes e não pensantes, além de outros elementos ou coisas da natureza?!
Que perfeição!
Desde o aparecimento do homem que pensadores e filósofos têm procurado obter a resposta “mestra” de uma verdade absoluta.
Surgiram ao longo do tempo do homem posições diversas, sem contudo terem chegado ao resultado final desejável.
Aliás, essa é a posição fundamental da conhecida Filosofia como motor da vida ou seja, o uso da constante interrogação… sem horizonte à vista.
Os “porquês” e os “espantos” filosóficos continuarão, infinitamente, com mitos e ritos criados, na procura constante e apuramento dessa Verdade absoluta!?
Qual das formas de estar, ser e pensar é a mais verdadeira!? Eis pois a questão.
Até hoje não há essas “certezas absolutas” em dados científicos mas há no entanto, o estado parapsicológico que tem por base, a fé ou crença.
O homem sem ter uma “bóia”, um motor, remo, ou uma vela é como um barco perdido, no meio do oceano.
Isto é algo estranho mas gerador da procura de uma comunicação directa com “Quem” nos criou, pois nós, não surgimos, certamente, do vazio.
Contudo, o homem não precisa de outro homem igual como seu intermediário ou representante para estabelecer esse diálogo.
Assim, o mesmo deverá ser espontâneo, solidário, sincero, e de boas práticas no mundo em que vive – um sentido humano.
Há pois, muita invenção e aproveitamento à volta destas imensuráveis questões.
O homem é um ser pecaminoso e imperfeito que mente, ou inventa algo que desconhece…
Ele é, também, um ser oportunista, um contador de histórias e até um enorme explorador do seu semelhante.
É evidente que há homens menos imperfeitos do que outros porque perfeição, essa nunca haverá…
Esta é pois a nossa realidade e contrariá-la será escamotear a profundeza deste imensurável mistério…
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