São mais uma espécie ameaçada pela ação do Homem. A destruição de zonas húmidas levou ao seu desaparecimento. Mas agora, depois de dezenas de anos desaparecidas, 500 tartarugas de água doce foram introduzidas no seu habitat natural.
Uma reportagem da televisão BFMTV conta como se procedeu à operação. Antes de serem libertadas num lago na localidade de Lauterbourg, estas pequenas criaturas, que nasceram em cativeiro, passaram entre dois a quatro anos num parque. O período necessário para que crescessem e se tornassem capazes de sobreviver pelos próprios meios.
“Elas vão ter carapaças muito sólidas, que vão permitir-lhes resistir melhor aos desafios que vão enfrentar”, explicou Anthony Kohler, diretor do zoo de Sainte-Croix que participa no programa europeu de preservação de espécies ameaçadas.
As tartarugas foram, para já, colocadas num tanque de climatização para protegê-las de raposas e outros predadores, ainda assim das 500 apenas 25% sobreviverão.
O investigador Jean-Yves Georges reconhece, à televisão francesa, que a região onde vão ser lançadas “não é a ideal porque esta espécie de tartaruga é mais mediterrânea”, mas ficaram satisfeitos se algumas resistirem. “O importante é que a reprodução seja capaz de compensar a mortalidade”, diz.
E as que superarem este desafio árduo podem viver, imagine, até aos 60 anos.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL