Um engenho explosivo foi encontrado este domingo no areal de uma praia do concelho de Grândola e já foi mobilizada a Marinha para proceder à sua detonação ou recolha, revelou o capitão do Porto de Setúbal.
Marco Serrano Augusto, que também é comandante local da Polícia Marítima, indicou à agência Lusa que o engenho, que aparenta ser uma munição de morteiro, foi encontrado na Praia da Raposa, junto ao Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, em Grândola.
“Foi ativado o Destacamento de Mergulhadores Sapadores da Marinha, que chegará às 18:00, para a desativação ou recolha”, adiantou, realçando que o engenho, com cerca de 50 centímetros de comprimento e sem inscrições, “parece estar vazio”.
Segundo o capitão do Porto de Setúbal e comandante local da Polícia Marítima, se se confirmar que está vazio, o engenho será apenas recolhido, mas, no caso de estar carregado, será detonado e depois recolhido.
O comandante da Polícia Marítima tinha também assinalado que a Praia da Raposa não tem uso balnear, mas, ainda assim, a Polícia Marítima criou um perímetro de segurança e tem no local uma patrulha da Polícia Marítima.
Contactado pela Lusa, o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral limitou-se a adiantar que o alerta para a descoberta foi dado por um pescador, por volta das 11:00.
Dispositivo acabou por ser detonado no local
O engenho explosivo foi detonado por mergulhadores da Marinha e a área onde se encontrava ficou livre, revelou o capitão do Porto de Setúbal. Um vídeo da Marinha mostra o momento:
Em declarações à agência Lusa, Marco Serrano Augusto, também comandante local da Polícia Marítima, disse que elementos do Departamento de Mergulhadores Sapadores n.º 1 da Marinha efetuaram, às 19:35, a “desativação por detonação” do engenho.
Segundo o capitão do Porto de Setúbal e comandante local da Polícia Marítima, tratava-se de um morteiro iluminante, que é, habitualmente, usado em exercícios militares.
Após a detonação, “os fragmentos do morteiro foram recolhidos para serem levados para a Base Naval de Lisboa e a zona ficou livre”, adiantou.