Um total de 13.900 máscaras de proteção foram hoje distribuídas por vários estabelecimentos prisionais e centros educativos e mais 8.100 ao hospital prisional de Caxias, indica o Ministério da Justiça em comunicado.
A nota refere ainda que o estabelecimento prisional feminino de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, está a fabricar material de proteção individual contra a covid-19.
Uma empresa reconverteu a produção “e as reclusas estão agora a produzir material de proteção (máscaras, manguitos, batas, fatos) para consumo interno da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, adianta o ministério.
A produção deste material será canalizada para o Hospital Prisional, que o redistribuirá pelas outras unidades orgânicas, tendo em conta a especificidade de cada uma.
O comunicado não indica quem serão os utilizadores das máscaras, se apenas guardas prisionais e outro pessoal que trabalha nas cadeias ou também os reclusos.
Entretanto, fonte sindical disse à agência Lusa que o subdiretor da direção-geral se deslocou no fim de semana à cadeia de Custoias e levou uma caixa de máscaras produzidas pelas reclusas de Santa Cruz do Bispo que já trabalhavam para a empresa Legaltex na produção de sacos para cadáveres.
No domingo havia três infetados pelo novo coronavírus no sistema prisional, um deles um guarda prisional e outro uma auxiliar de ação médica.
O outro caso é o de uma mulher detida na quinta-feira junto à fronteira do Caia, em Elvas (Portalegre), que está internada no hospital prisional de Caxias.