A Polícia Judiciária (PJ) deteve esta quinta-feira um administrador de insolvência por suspeitas dos crimes de peculato e branqueamento. A PJ cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em Odivelas, Palmela e Tavira.
Segundo um comunicado da PJ sobre a operação “Gota d’Água”, três buscas visaram residências, enquanto as restantes 12 foram não domiciliárias.
“Em causa estão atos praticados pelo arguido ora detido, entre fevereiro e outubro de 2022, no exercício de funções de administrador de insolvência”, refere a nota. As autoridades recolheram “fortes indícios de que o mesmo se terá apropriado indevidamente de valores pertencentes a uma massa insolvente que tinha o encargo de administrar, no montante apurado de cerca de 1.000.000 € (um milhão de euros)”, refere a nota divulgada.
A PJ adiantou também que há “fortes indícios” de que o suspeito terá tido a ajuda de outras pessoas. Isto, na conversão ou transferência de dinheiro obtida pela prática dos alegados crimes “a fim de dissimular a sua origem ilícita”.
A investigação está portanto a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ. A mesma contou com o apoio da Comissão para o Acompanhamento dos Auxiliares da Justiça (CAAJ). O inquérito esté em curso no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures.