O bem-estar económico é tão crucial quanto a promoção da saúde física. Em muitos casos, os hábitos financeiros de pessoas constantemente com dificuldades monetárias são crónicos e abrangem diversas camadas da sociedade. Para assegurar que mantém o controlo do seu orçamento familiar, é aconselhável estar atento aos gastos e evitar erros financeiros básicos que possam comprometer a sua independência financeira. Saiba mais neste artigo com a ajuda do Ekonomista.
Conheça agora os 7 maus hábitos das pessoas que estão sempre sem dinheiro, segundo o Ekonomista:
1- Não fazem um orçamento mensal
Se deseja organizar as suas finanças, é essencial começar por estabelecer o seu orçamento mensal. Para evitar equívocos, comece por registar os seus rendimentos e todas as despesas mensais.
Para poupar mensalmente sem comprometer o seu quotidiano, é fundamental ter uma compreensão clara de onde e quando gasta o seu dinheiro: categorize as suas despesas, distinga os gastos recorrentes mensais, identifique as fontes de rendimento e efetue as devidas comparações.
2- Dispendem demasiado em artigos considerados não necessários
As compras por impulso representam um desafio concreto e são um dos comportamentos recorrentes em pessoas que enfrentam constantes dificuldades financeiras.
Para evitar ceder à tentação, siga o conselho de especialistas e aplique a técnica dos 10 segundos: ao fazer compras, segure o artigo que pretende adquirir e procure responder rapidamente a algumas questões como “quando irei utilizar este artigo?”, “realmente preciso comprá-lo?” e “posso adiar esta despesa?”.
Se não conseguir encontrar as respostas para estas questões em apenas 10 segundos, coloque o produto de volta na prateleira. Esta é uma técnica infalível que deverá implementar na sua próxima ida às compras.
3- Não fazem poupanças para um fundo de emergência
As pessoas que mantêm as suas finanças pessoais em equilíbrio estão sempre preparadas para qualquer eventualidade. Ou seja, possuem um fundo de emergência para lidar com imprevistos que possam surgir ao longo da vida.
O montante a alocar ao fundo de emergência varia e deve levar em consideração elementos como estabilidade profissional e familiar, idade, rendimentos mensais fixos e variáveis, assim como despesas fixas mensais (créditos, rendas, alimentação e gastos com educação).
Se deseja constituir o seu próprio fundo de emergência, deve basear-se no valor do salário ou das despesas mensais num período de seis a 12 meses: ou seja, esse montante deve ser equivalente a pelo menos seis salários ou ao total de seis meses de despesas fixas. Por fim, não se esqueça de colocar esse valor em produtos ou contas de investimento com baixo ou nenhum risco associado e de fácil acesso.
4- Não têm um plano financeiro
Se deseja cultivar novos (e saudáveis) hábitos financeiros, é essencial ter um plano financeiro e monitorizar cada euro na sua conta bancária. Manter um registo mensal das suas finanças permitirá compreender os hábitos reais de consumo, possibilitando assim a correção de falhas e a prevenção de gastos excessivos.
Caso necessite de orientação, procure aconselhamento financeiro. A assistência de especialistas nesta área poderá guiá-lo nas primeiras semanas da sua nova jornada financeira a ganhar novos hábitos.
5- Não definem objetivos financeiros a longo prazo
Para assegurar a sua saúde financeira, é crucial estabelecer metas. Considere, por exemplo, os anos de reforma, a hipoteca da casa ou do carro. Além disso, não deixe o seu dinheiro “inativo” no banco; comece a investi-lo para maximizar o seu retorno.
Se deseja investir as suas poupanças, mas prefere evitar produtos de alto risco, uma opção viável é optar por Certificados de Aforro.
6- Não poupam
Os padrões de comportamento de indivíduos com recursos limitados são frequentemente persistentes e, na maioria das vezes, justificados. Contudo, a chave para poupar de forma consistente (e sem desculpas) é ter pleno conhecimento dos gastos mensais do agregado familiar. Se não mantém este tipo de registos, está a comprometer a estabilidade das suas finanças.
Se o seu salário desaparece em poucos dias, é hora de reavaliar a sua situação financeira. É neste ponto que regressamos ao primeiro desafio desta lista e reiteramos a importância de estabelecer um orçamento familiar.
Distribua os gastos e receitas, identifique as fontes de rendimento e as despesas desnecessárias, crie categorias e faça uma revisão regular do orçamento. Seguindo estas sugestões, é garantido que conseguirá poupar no final do mês, independentemente do montante dos seus ganhos.
7- Costumam comprar a crédito regularmente
As compras a crédito estão a tornar-se cada vez mais habituais. O pagamento parcelado dos juros associados a essas compras é uma tentação e, muitas vezes, o declínio financeiro para muitos. Especialmente para aqueles que já enfrentam dificuldades financeiras.
Para não se perder nas taxas de juro, é crucial recordar que não se deve gastar mais de 30% do limite disponível no cartão de crédito. Ignorar essa orientação aumenta o risco de incorrer em juros desnecessários. Para evitar despesas excessivas, é recomendável efetuar sempre pagamentos imediatos. Desta forma, tem sempre conhecimento claro do que pode esperar a partir do momento em que finaliza todas as suas compras.
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