O corpo de Tânia Fernandes foi encontrado em avançado estado de decomposição, esta segunda-feira de manhã, pelas autoridades no rio Gilão.
O Correio da Manhã avança que o corpo de Tânia foi retirado, pelos bombeiros e pelas equipas da Polícia Marítima.
O carro de Tânia Fernandes tinha sido encontrado com documentos, dinheiro e o telemóvel no dia seguinte ao seu desaparecimento, domingo à noite.
Na altura do seu desaparecimento, na noite de sábado, dia 24 de setembro, “foi logo solicitada a localização celular” do seu telemóvel, que acabou por ser encontrado, no dia seguinte, ao lado da igreja de Cabanas de Tavira, embora o dispositivo não estivesse com ela, segundo disse uma fonte à Lusa.
Nesta fase, as autoridades descartam suspeitas de crime, mas só após a autópsia serão apuradas as causas da morte. Fonte oficiosa já confirmou às autoridades que o corpo encontrado é de Tânia Fernandes.
O corpo da mulher de 33 anos foi transportado para o Instituto Médico Legal de Faro.
Segundo o Linha Aberta da SIC, Tânia Fernandes, natural de Altura, concelho de Castro Marim, padecia de doença bipolar e, tudo indicava que, por via de ter alterado a medicação, pudesse estar descompensada.
Tânia e o marido viviam em Cabanas de Tavira. Estavam casados há 4 meses e juntos há 4 anos e meio. “Ultimamente a Tânia dizia-me que os fantasmas do passado estão a voltar” disse, na altura, o marido Daniel Bagarrão à SIC.