A Brigada de Proteção Ambiental da PSP de Portimão capturou esta quarta-feira uma cobra-rateira (Malpolon Monspessulanus), que se encontrava há vários dias alojada numa garagem privada, situação que “incomodava os proprietários”.
“Após a captura, considerando tratar-se de uma espécie endémica da região e não oferecer perigo para a população, foi a mesma libertada e restituída ao seu habitat natural, numa zona de mato e afastada de zonas habitacionais”, explica o Comando Distrital da PSP de Faro em comunicado.
A cobra-rateira, cientificamente conhecida como Malpolon Monspessulanus, é uma das maiores que há em toda a Europa, medindo entre 1,50 até mais de dois metros. Esta espécie está distribuída por todo sul da Europa, passando pela Península Ibérica, parte mediterrânea da França e chegando até ao norte do Continente Africano, segundo o site Animais – Cultura Mix.
Alimenta-se de animais de pequeno porte, incluindo aves, répteis e mamíferos, e ainda de outras cobras menores, porém, o seu prato preferido são os roedores, daí o nome cobra-rateira.
Segundo ainda este site especializado no mundo animal, esta cobra “é bastante ativa durante o dia, e se alimenta principalmente de lagartos. Esta espécie não está ameaçada pelas suas interações com seres humanos, e não consta em nenhuma lista de animais em perigo de extinção. Apesar de ser morta por carros ou outros acidentes, ela mantém um bom número de reprodução, e também pode ser encontrada em determinadas áreas protegidas.
Embora seja venenosa, a cobra-rateira não é perigosa para os seres humanos. Elas têm presas que ficam na parte posterior de sua boca, o que reduz as chances de o veneno atingir a pele do ser humano, e, além disso, seu veneno tem baixa taxa de toxicidade”.