O Cemitério Paroquial da Fuseta, em Olhão, está superlotado. Segundo informa o presidente da União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta em comunicado, “atualmente, já tem catacumbas construídas em 5ª piso e dentro em pouco não haverá espaço para mais construções”.
Manuel Carlos afirma em comunicado que “devido à sobrelotação do referido Cemitério Paroquial da Fuseta, em setembro de 2019 entregámos nos serviços de Urbanismo da Câmara Municipal de Olhão um projeto para o seu alargamento, que a União de Freguesias pretende construir num terreno adjacente ao atual cemitério e da qual é proprietária, e que acrescentaria 684 sepulturas”.
“Decorrido mais de ano e meio e depois de vários pedidos nossos para a resolução do assunto, não nos foi dada nenhuma resposta, nem houve qualquer deliberação da Câmara Municipal de Olhão sobre este melindroso problema, que mexe com os sentimentos das pessoas”, diz o presidente da União das Freguesias, acrescentando que “não quer acreditar que esta inação dos serviços de urbanismo seja mais uma consequência da vingança política do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Olhão, em relação a esta União de Freguesias”.
O autarca diz também que António Miguel Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, afirmou “numa das últimas Assembleias Municipais, que não tinha conhecimento do projeto de alargamento do Cemitério Paroquial da Fuseta, entregue por esta União de Freguesias em setembro de 2019, nos serviços de urbanismo da autarquia”, acusando-o de “prejudicar deliberadamente os habitantes da vila da Fuseta”.
“Depois da Freguesia da Fuseta ter sido praticamente extinta para sempre com a anuência do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Olhão, quererá o Dr. António Miguel Pina que os fusetenses enterrem os seus entes queridos no Cemitério Paroquial de Moncarapacho ou ainda no Cemitério Municipal de Olhão?”, questiona Manuel Carlos.