A nanoFlowcell atingiu um novo marco para a sua tecnologia para automóveis, completando 350 mil quilómetros com o carro Quantino 48 Volt, sem que o sistema tenha qualquer problema.
Segundo o site motor 24, agora, “o inventor Nunzio La Vecchia espera que a sua tecnologia, que essencialmente consiste no uso de um tipo de água salgada para acumular energia elétrica, comece a ser notada pela indústria automóvel como uma alternativa mais barata, fiável e eficiente que as mais vulgares baterias de iões de lítio ou que a alternativa, a pilha de combustível a hidrogénio, sem fazer ruído nem poluição”.
Esta tecnologia pode ser adaptada a um automóvel comum e de baixo custo, tendo sido assim escolhido para realizar um grande número de testes.
“Nos últimos três anos, o protótipo construído na Suíça fez mais de 100 mil quilómetros em condições de laboratório, mas o mais importante é que ultrapassou os 250 mil quilómetros em estrada aberta, sem que os componentes especiais do Quantino e do conceito de transferência energética nanoFlowcell tivessem qualquer problema. No total, todos os componentes estiveram a funcionar durante mais de 10 mil horas, mais do que a vida útil normal de um automóvel”, explica o site motor 24.
O sistema mantém os eletrólitos carregados de eletricidade apartados da bateria que serve para gerar energia. Estes eletrólitos são mantidos numa solução salina, ou seja, água salgada, mas não é água salgada do mar, com alta concentração de energia, guardada em dois reservatórios. Sendo passados por uma membrana para a bateria, criando a geração de energia, suficiente para o automóvel andar. Assim, “é possível ter um carro com uma alta concentração de energia, que pode ser substituída rapidamente, com uma bateria de pequenas dimensões que não rouba espaço nem aumenta o peso do veículo”, informa o site.
(Eunice Silva / Henrique Dias Freire)