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Sociedade

Algarve quer “verdadeiro” sistema de alerta de tsunamis e força permanente de bombeiros

O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) defendeu esta quinta-feira a melhoria do alerta de tsunamis, a videovigilância florestal e uma força permanente de bombeiros como os grandes projetos de proteção civil a implementar na região nos próximos anos.

17:50 19 Janeiro, 2023 19:11 19 Janeiro, 2023 | POSTAL

“A região, nos próximos seis, sete anos, tem de ter dois ou três grandes projetos que deem esta perceção de maior resiliência e de estarmos mais preparados, no âmbito da ‘security’ [segurança], para os dois principais riscos” de catástrofe no Algarve, disse António Miguel Pina, referindo-se aos tsunamis (maremotos) e aos fogos florestais.

O também presidente da Câmara de Olhão falava durante a sessão de assinatura do memorando para a constituição da Plataforma Regional para a Redução do Risco de Catástrofes (PRRRC) do Algarve – a primeira a ser constituída no país, com um total de 26 entidades envolvidas -, realizada hoje na sede da AMAL, em Faro.

Fotos D.R.

Lembrando que existe “um modelo matemático” que antecipa cenários em caso de tsunami, António Miguel Pina sustentou que “é preciso atualizá-lo” e que “é preciso investir num verdadeiro sistema de alerta de tsunamis”.

“A região, nos próximos seis, sete anos, quer estar preparada. Porque isso é importante para aqueles que cá vivem, sejam originários ou que decidam aqui viver, mas também para aqueles que nos visitam”, reforçou, sobre a necessidade de “aumentar a sensação de segurança” de uma região eminentemente turística.

O segundo grande risco para o Algarve passa pelos fogos florestais que assolam a região “sistematicamente”, prosseguiu o líder da AMAL, que engloba os 16 municípios do distrito de Faro.

António Miguel Pina defendeu que a videovigilância é um investimento determinante

António Miguel Pina defendeu que a videovigilância é um “investimento determinante para percecionar quanto antes os fogos e chegar a eles o mais rapidamente, na fase em que são bem fáceis de extinguir”, cobrindo a extensão de barrocal e serra, em zonas com menos acessibilidades.

Por outro lado, aproveitando a presença na sessão do presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o brigadeiro general Duarte Costa, exortou à criação de uma unidade semelhante à atual Força Especial de Bombeiros, mas regionalizada e “em permanência” no Algarve.

“É preciso que a nossa região dê um passo em frente no combate aos fogos florestais, com uma verdadeira força [de bombeiros] regional. Senhor general, deixava este desafio: o Algarve poderia ser a primeira região do país a ter uma verdadeira força regional”, sustentou.

Assumindo que o Estado e os municípios teriam de encontrar “uma forma de financiar” o projeto, o responsável acrescentou que a sua criação “deixaria muito mais descansados” os autarcas e os cidadãos.

“Os municípios apontam, especialmente até aproveitando o próximo quadro de programação comunitária, que a região, passados esses seis, sete anos, tem a obrigação de ficar mais resiliente”, sublinhou o líder da AMAL.

Plataforma Regional para a Redução do Risco de Catástrofes do Algarve foi hoje formalizada

A Plataforma Regional para a Redução do Risco de Catástrofes (PRRRC) do Algarve, hoje formalizada, torna a região pioneira a nível nacional, visando “estimular e fortalecer a governança na gestão dos riscos, particularmente a nível local”.

“O seu objetivo máximo será promover a articulação das entidades locais e das associações de cidadãos na atuação conjunta face ao risco no patamar regional, com base numa estratégia de prevenção e segurança, através do conhecimento, inovação, sensibilização, educação, comunicação e participação da sociedade civil, visando o desenvolvimento de atividades para a redução do risco de catástrofes, aumentando a resiliência na comunidade e nas diferentes estruturas dos vários setores”, aponta o memorando de adesão.

Além dos 16 municípios algarvios, a plataforma integra também Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Águas do Algarve, Associação do Turismo do Algarve, Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, Centro Hospitalar Universitário do Algarve, GNR, Safe Communities Portugal e Universidade do Algarve.

Esta solução está enquadrada nas normativas internacionais, nomeadamente no Quadro de Sendai, e na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, pretendendo dar resposta a normativos nacionais como a Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030.

Vai nascer no Algarve uma plataforma regional para a redução do risco de catástrofes
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