A dívida pública só é sustentável se o Povo tiver a capacidade de pagar impostos para o Estado pagar a dívida bem como os juros que são devidos pelo empréstimo. Não é o caso actual em Portugal.
As crianças que nasceram hoje, só pelo facto de terem nascido, já devem cerca de 26.000 € cada uma! Se a taxa de juro subir aos 5%, o Estado tem que pagar 13 000 milhões de euros só de juros anuais, é insuportável nos moldes actuais. Mas atenção porque a dívida continua a aumentar! A dívida pública portuguesa não é sustentável!
Em 2011, o governo do Partido Socialista pediu um empréstimo de 70 000 milhões, com todas as consequências subsequentes. Desde 2015 até agora a dívida já aumentou 40 000 milhões, onde está a sustentabilidade da dívida? Onde está a competência governativa? Se alguém tiver dúvidas consulte: https://www.igcp.pt/pt/menu-lateral/estatisticas/divida-direta-do-estado/
Esta dívida teve origem na incompetência e ganância pessoal de um ‘polvo’ sem escrúpulos que se apoderou do Poder em detrimento da sociedade. Esse ‘polvo’ continua a rir-se da imensa passividade do Povo português.
Todos aqueles que roubaram o Povo, e deram a roubar, não devolvem nada, o Estado não exige essa devolução, o crime compensa neste país desde que dê para enriquecer os gabinetes de advogados. As grandes vigarices em investigação ou julgamento levam pelo menos uma década, durante esse tempo as personagens implicadas vivem à grande e gozam com quem paga as consequências dos roubos. São várias as injustiças em simultâneo. Claro que as leis foram feitas à sua medida. O tráfico de influências e a corrupção vão morrer solteiras.
Há 40 anos, tive um professor na universidade que disse um dia “… não vim dar aulas para ensinar, vim para arranjar amigos…”e mais à frente “… os discursos em Portugal têm que ter referência à grande epopeia dos descobrimentos portugueses, todos batem palmas …”,esta mentalidade continua a existir. O chico espertismo continua a prevalecer na politiquice portuguesa.
A realidade concreta é escamoteada, só são ditas meias verdades, prevalece o ‘politicamente correto’, os partidos políticos fingem que não se entendem, distribuem o que não se produz para arrecadarem votos, e, os meios de comunicação social ‘desenrugam a roupa’. Quando os ministros vêm que não dão conta do recado fogem para outros cargos ainda mais bem remunerados.
Que dívida e que país vamos deixar aos nossos filhos e netos?