A primeira fase de vacinação contra a covid-19 dos cerca de 15 mil bombeiros vai manter-se, disse hoje à Lusa o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).
Jaime Marta Soares precisou que não haverá qualquer alteração em relação ao plano previsto para esta primeira fase de vacinação contra a covid-19, que prevê a vacinação de metade dos bombeiros.
As declarações do presidente da LBP surgem após a Liga ter exigido mais esclarecimentos sobre o processo de vacinação aos bombeiros na sequência da notícia de hoje do semanário Expresso que adianta, citando o coordenador da ‘task force’, Henrique Gouveia e Melo, que a vacinação das forças de segurança e bombeiros vai deixar de liderar as prioridades devido à escassez de vacinas, sendo reforçada a administração a pessoas com 80 ou mais anos e entre os 50 e os 79 anos com doenças crónica.
“Contactei o coordenador da task force que garantiu, e eu acredito na palavra dele, que não há qualquer alteração em relação aos 15 mil bombeiros previstos para a vacinação nesta primeira fase”, disse à Lusa Jaime Marte Soares.
Segundo o presidente da LBP, nesta primeira fase está prevista a vacinação de 15 mil bombeiros, 50 por cento do efetivo global, tendo sido até ao momento vacinados cerca de 12 mil.
Sobre a vacinação do restante efetivo, Jaime Marta Soares afirmou que, a partir da próxima semana, terá início a discussão sobre a forma como vai ser feita essa segunda fase.
A vacinação dos cerca de 15.000 bombeiros voluntários, sapadores e municipais começou no passado dia 12 de fevereiro e vai prolongar-se por mais uma semana.
Segundo o jornal Expresso, que cita declarações do coordenador da ‘task force’, Henrique Gouveia e Melo, a escassez de vacinas levou à alteração do plano inicial da vacinação, retardando a vacinação às Forças Armadas e forças de segurança, bombeiros, elementos de órgãos de soberania, como tribunais e o Parlamento, e mesmo médicos que não estejam na linha da frente.
A covid-19 já matou em Portugal 15.754 pessoas dos 792.829 casos de infeção confirmados, segundo a Direção-Geral da Saúde.
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