Contudo, esta taxa pode evoluir para “outro tipo de valores”, porque Portugal tem ainda “muito poucos doentes com história de internamento muito prolongado”, ressalvou Graça Freitas, na conferência de imprensa diária das autoridades de saúde sobre a situação da pandemia do novo coronavírus, que causa a doença da covid-19.
“Nós começámos a internar e a detetar casos do dia 02 [de março] e hoje é dia 21 e, portanto, ainda pode acontecer que alguns destes doentes venham a morrer”, disse Graça Freitas na conferência, em que esteve presente a ministra da Saúde, Marta Temido.
Portugal elevou hoje para 12 o número de mortes associadas ao vírus da covid-19, o dobro face a sexta-feira, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que regista 1.280 casos confirmados de infeção.
Segundo a DGS, há 156 doentes internados, 35 dos quais em cuidados intensivos. A grande maioria (1.124) está a recuperar em casa.